segunda-feira, 16 de março de 2015

Uma nova espécie é descoberta a cada três dias

A conclusão é do relatório “Amazônia Viva! Uma década de descobertas: 1999-2009”, da ONG WWF, que mapeou mais de 1.200 novas espécies de plantas e animais vertebrados no bioma nos últimos 10 anos



Pseudoboa martinsi

As últimas pesquisas científicas sobre a Amazônia mostraram que o bioma é um dos lugares mais biodiversos do planeta, abrigando cerca de 10% das espécies conhecidas em todo o mundo. No entanto, o relatório “Amazônia Viva! Uma década de descobertas: 1999-2009”, divulgado nesta terça-feira, 26 de outubro, na COP10, pela ONG WWF, pretende provar que o bioma possui muito mais espécies da fauna e flora do que imaginamos. 

O estudo, realizado por cientistas de todo o mundo, acompanhou, de perto, a dinâmica da Amazônia entre os anos de 1999 e 2009 e descobriu mais de 1.200 novas espécies de plantas e animais vertebrados no bioma durante este período. Ou seja, uma nova espécie a cada três dias, totalizando: 

– 637 novos tipos de plantas

– 257 espécies inéditas de peixes; 

– 216 novos tipos de anfíbios; 

– 55 espécies inéditas de répteis; 

– 39 novos tipos de mamíferos e 

– 16 espécies inéditas de aves. 


Entre todos os novos exemplares da fauna e flora amazônica apontados pelo relatório, os cientistas elegeram algumas espécies como “descobertas valiosas” para a biodiversidade. Na classe dos répteis, por exemplo, a serpente Eunectes beniensischamou a atenção dos pesquisadores, já que desde 1936 não haviam registros de uma nova espécie de sucuri no mundo. Já na classe dos mamíferos, um novo tipo de boto-cor-de-rosa, o Inia boliviensis, causou alvoroço entre os cientistas, já que a última espécie desse animal foi encontrada no século retrasado, em 1830.

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