sábado, 30 de maio de 2015

'Avó' das cobras possuía patas, tornozelos e dedos, diz estudo




A mais antiga serpente pisou a superfície da Terra há 130 milhões de anos, devorando pequenos mamíferos quando os dinossauros ainda governavam o planeta. Sim, "pisou" é o verbo certo: essa mãe de todas as cobras tinha patas de trás, com tornozelos e dedinhos, de acordo com uma nova análise.

A conclusão está em artigo recente na revista científica "BMC Evolutionary Biology". Os autores do trabalho, liderados por Allison Hsiang, paleontóloga da Universidade Yale (EUA), usaram as características anatômicas e genéticas de mais de 70 espécies de cobras e lagartos para fazer o "retrato falado" da primeira serpente.


Editoria de Arte/Folhapress 
 
"Era um predador noturno, furtivo, que vivia em ambientes de floresta no hemisfério Sul", disse Hsiang em comunicado oficial. O mais provável é que esse ancestral não tivesse veneno potente nem fosse capaz de esmagar suas vítimas, como fazem as sucuris e jiboias - essas duas características surgiriam mais tarde na linhagem das serpentes.


Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores basicamente computam a frequência de determinadas características em cobras atuais e extintas e usam análises estatísticas sofisticadas para verificar a probabilidade de que determinado traço –a vida diurna ou noturna, por exemplo– também estivesse presente no ancestral comum dos bichos.


Uma das espécies extintas mais importantes para a análise é a Najash rionegrina, de 90 milhões de anos, uma serpente da Patagônia argentina que tem como codescobridor o paleontólogo brasileiro Hussam Zaher, do Museu de Zoologia da USP. Não por acaso, a N. rionegrina tinha um par funcional de patinhas de trás. 
 


DA TERRA À ÁGUA


Para quem está acostumado a pensar nas cobras como bichos essencialmente "entocados", sempre rastejando pelo chão, é importante lembrar que a tese de uma origem terrestre para elas não é tão óbvia quanto parece.


Há uma série de fósseis bastante antigos de serpentes-marinhas, sem falar nas espécies do grupo que ainda hoje habitam recifes de coral e nunca deixam o oceano (com exceção de um gênero, que bota ovos em terra firme, todas as serpentes-marinhas dão à luz seus filhotes diretamente na água).


Além disso, outros tipos de cobras, como as sucuris do Pantanal, estão adaptados a passar boa parte do tempo dentro d'água. Isso levou alguns especialistas a postular que o formato incomum do corpo desses animais poderia ter surgido para facilitar o nado.


A nova análise, no entanto, mostra que tanto as serpentes-marinhas do passado remoto quanto as atuais são ramos do "meio" da árvore genealógica do grupo, e não de sua base, o que indica que elas evoluíram bem depois da origem das cobras.


Resta ainda, portanto, explicar o porquê da perda dos membros no caso de uma origem terrestre. Uma possibilidade é justamente a adaptação à vida fossorial, ou seja, em tocas debaixo do chão –membros reduzidos ajudariam os bichos a se enfiar na terra com mais facilidade. 
 
 
A nova análise, porém, não confirmou totalmente essa hipótese. É igualmente possível que as primeiras serpentes passassem a maior parte do tempo na superfície do solo, e não debaixo dele. 
 


NO QUENTINHO 
 


Um dado surpreendente do estudo de Hsiang é a preferência original das cobras por hábitos noturnos, uma vez que à noite a temperatura cai, uma situação não muito agradável para répteis, que precisam de calor externo para manter seu organismo funcionando. 
 
 
Em parte, isso se explica pelo hábitat original das serpentes em áreas quentes do globo (como as lagartixas de hoje), e também pelo fato de que as temperaturas do planeta eram significativamente mais altas na Era dos Dinossauros, quando elas surgiram. Conforme o clima da Terra foi ficando menos favorável nas dezenas de milhões de anos seguintes, as serpentes voltaram a se adaptar à vida diurna.
 
 



Fonte: 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cobra Cipó Resgatada em Barra Velha







BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Barra Velha e São João do Itaperiú SC
















Caros amigos leitores no dia 28 de maio de 2015, em uma inspeção de rotina em uma cisterna desativada a mais de 15 anos, localizada nos fundos do terreno de nosso Quartel, foi encontrado uma serpente popularmente chamada de Cobra Cipó, O animal aparentemente não conseguia sair, por este motivo o Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental  NPA colocou um galho para que ela podasse escalar e ganhar liberdade.









Hoje pela manha o local foi novamente vistoriado e por algum motivo o animal não escalou o galho forçando a Equipe de Resgate de Animais Peçonhentos e Venenosos do NPA a descer e resgatar o animal.


A Serpente resgatada não é de importância medica e sera libertada em seu habitat natural Mata Atlântica.



 Chironius bicarinatus

NOME POPULAR: Caninana - Verde - Cobra Cipó


FAMÍLIA: COLUBRIDAE


Características: serpente não peçonhenta de tamanho médio a grande podendo medir até 1,7m, corpo delgado e cauda muito longa. Ocorre desde o nordeste do Brasil, pela costa Atlântica ate o sul do Rio Grande do Sul, a distribuição estende-se para oeste no sul do Brasil atingindo o Uruguai e Argentina. Possui hábito sub arborícola e atividade diurna. Alimentam-se de anurus e pequenos lagartos. Quando acuados elevam a parte superior do corpo, inflam e achatam lateralmente o pescoço e escancaram a boca, desferindo botes se a ameça persiste.


Lembramos a população de Barra Velha SC, que o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) atende este tipo de Emergência, Resgatando animais Peçonhentos e Venenosos e animais silvestres que estejam causando risco a população pedimos aos cidadães que não tente matar ou capturar estes animais, nos comunique da presença deles e iremos Resgata-los. Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) possui pessoal Treinado e Qualificado para este tipo de Ocorrência.


Tel: de Emergência 34460000

José Roberto Cruz

Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA)


Desertificação

Causas e consequências do mau uso do solo


A desertificação é definida como um processo de destruição do potencial produtivo da terra por meio da pressão exercida pelas atividades humanas sobre ecossistemas frágeis, cuja capacidade de regeneração é baixa.
A ONU classifica de desertificação apenas os danos nas áreas de ocorrência localizadas nas regiões de clima semiárido, árido e subúmido seco. Esse processo provoca três tipos de impactos: ambientais, sociais e econômicos.
Áreas em destaque: as mais claras já são desertos,as mais escuras apresentam maior risco de desertificação

O problema da desertificação passou a despertar o interesse da comunidade científica há 80 anos, contudo somente nos últimos dez anos passou a ser destacado como um sério problema ambiental, devido ao seu impacto social e econômico, uma vez que o processo ocorre de forma mais acentuada em áreas correspondentes aos países subdesenvolvidos. Além disso, a perda de solo agricultável vem aumentando significativamente, agravando ainda mais a situação das economias desses países.
É importante ressaltar, porém, que o processo de desertificação ganhou relevância a partir de um intenso processo de degradação do solo que ocorreu nos estados americanos de Oklahoma, Kansas, Novo México e Colorado. Tal processo levava essas áreas a uma perda progressiva das condições de agricultura e à desagregação do solo. Nessas áreas ocorre o clima semiárido, portanto os cientistas passam a classificar o problema como desertificação.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Aplicativo para smartphone sobre Manejo Clínico de Acidentes por Animais Peçonhentos

Aplicativo para smartphone sobre Manejo Clínico de Acidentes por Animais Peçonhentos foi criado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará

Repost: Carla Fischer
O Aplicativo Móvel para smartphone sobre Manejo Clínico de Acidentes por Animais Peçonhentos, criado em agosto de 2013, pelo Núcleo de Tecnologia da Informação e Informática em Saúde (NTIIS), da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), esteve entre os projetos homenageados durante a  “ShowTech”, que aconteceu na sala Mário de Andrade, do hotel Crowne Plaza, em Belém.
O evento nacional é voltado para líderes e gestores de Tecnologia da Informação e demais envolvidos em processos de contratação de soluções de TI para os órgãos públicos. A Sespa foi representada pelo coordenador do NTIIS, Marcos Oliveira Silva; o coordenador do Núcleo articulado com a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), Roberto Alves Amanajás; e o diretor de Desenvolvimento de Sistemas do Prodepa, Odlaninger Monteiro.
E já estamos com mais três aplicativos prontos para serem publicados: manejo clínico nos casos de Chikungunya, Dengue e Leishmaniose. O aplicativo que foi premiado durante o evento já possui mais de 10 mil downloads", explicou Marcos Oliveira FOTO: JOSÉ PANTOJA / ASCOM SESPA DATA: 15.05.2015 BELÉM - PARÁ
Apresentação do aplicativo pelo coordenador do NTIIS, Marcos Oliveira Silva. FOTO: José Pantoja / ASCOM SESPA
DATA: 15.05.2015
BELÉM – PARÁ
“Essa homenagem proporciona mais visibilidade ao Núcleo. Não trabalhamos somente com manutenção de máquinas, também somos provedores de soluções tecnológicas que vão influenciar no cotidiano das pessoas. E já estamos com mais três aplicativos prontos para serem publicados, para o manejo clínico nos casos de Chikungunya, Dengue e Leishmaniose. O aplicativo Manejo Clínico de Acidentes por Animais Peçonhentos já tem mais de 10 mil downloads”, explicou Marcos Oliveira.
O aplicativo é pioneiro no país entre softwares desenvolvidos para telefones celulares voltados para o setor de saúde. O projeto foi uma criação da Sespa em parceria com o Centro de Informações Toxicológicas (CIT-Belém), do Hospital Universitário João de Barros Barreto. O programa facilita o acesso dos profissionais de saúde às orientações para o atendimento adequado e imediato às vítimas em casos de acidentes com animais peçonhentos. Uma vez baixado no celular, o conteúdo fica à disposição dos profissionais em qualquer lugar e a qualquer hora.
“Essa premiação é o resultado do nosso esforço. A repercussão é grande e o aplicativo chegou até o usuário e ao nosso corpo clínico da área de saúde. Hoje, já temos esse nosso trabalho divulgado pela secretaria estadual de Rondônia, mas o aplicativo possui domínio público e pode ser modificado para acrescentar informações específicas de cada região”, explicou Amanajás.
O aplicativo foi desenvolvido pelos analistas de sistemas Ivo César Alencar e Luiz Fernando Covre. Utilizando tecnologia de codificação web, a dupla adaptou o conteúdo sobre Manejo Clínico de Acidentes por Animais Peçonhentos para a linguagem de internet, permitindo que ele possa ser baixado para smartphones e acessado em qualquer lugar do mundo.
Serviço: O aplicativo está disponível para download no site da Sespa (www.saude.pa.gov.br) e, por enquanto, só pode ser baixado do Google Play para smartphones que dispõem do sistema Android.
Fonte

Pesquisadores identificam linhagem do vírus chikungunya no Brasil







RODRIGO DE OLIVEIRA ANDRADE | Edição Online 13:00 20 de maio de 2015

Cepas em circulação vieram da Ásia e da África e podem ter entrado no país por Oiapoque e Feira de Santana

 EDUARDO CESAR

XXXX
Um dos mosquitos vetores do vírus chikungunya, oAedes aegypti encontram-se amplamente disseminados pelo Brasil
Quase um ano após a confirmação dos primeiros casos de febre chikungunya no Brasil, pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, de Belém, ligado ao Ministério da Saúde, e da Universidade de Oxford, na Inglaterra, identificaram de onde vieram as duas variedades do vírus responsável pela doença que circula no país e também as regiões pelas quais elas entraram em território nacional. Em artigo publicado em abril na revista BMC Medicine, eles sugerem que as cepas do vírus descendem de uma linhagem da Ásia e outra da África Central, Oriental e do Sul (ECSA, na sigla em inglês), e que elas teriam entrado no Brasil pelo Oiapoque, no Amapá, e por Feira de Santana, na Bahia.

As conclusões baseiam-se em análises de dados genéticos e epidemiológicos, e na história evolutiva das variedades. Ao combiná-los com informações geográficas e temporais, os pesquisadores recuperaram as origens e os padrões de dispersão do vírus. Os resultados indicam que a linhagem ECSA teria começado a se disseminar em Feira de Santana em junho de 2014 — durante a Copa do Mundo —, possivelmente por meio de um brasileiro que acabara de voltar de Angola, onde a febre chikungunya é endêmica.
Já em relação à linhagem asiática, a primeira transmissão autóctone — dentro do estado ou município — teria acontecido no Oiapoque, em setembro de 2014. Segundo o biomédico português Nuno Faria, pesquisador do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford e autor do estudo, dados genéticos sugerem vários ingressos do genótipo asiático do vírus no Brasil a partir de epidemias em curso na região do Caribe. Daí a dificuldade em se estimar com mais precisão por onde essa linhagem entrou no país. “Acreditamos, contudo, que a cepa atualmente em circulação tenha vindo da Guiana Francesa, país que faz fronteira com o Brasil pela cidade de Oiapoque e que registrou um aumento constante de casos autóctones da doença desde janeiro de 2014”, diz.
Até dezembro de 2013, só tinham sido detectados nas Américas casos em que o paciente foi infectado no exterior. Nessa época, uma epidemia se instalou na ilha de Saint-Martin, território francês no Caribe, espalhou-se para outras ilhas e chegou à Guiana Francesa. De acordo com o biomédico Marcio Teixeira Nunes, do Centro de Inovações Tecnológicas do Instituto Evandro Chagas e um dos autores do estudo, o vírus alastrou-se pelas Américas muito mais rápido que o vírus da dengue, que levou cerca de uma década para tomar a região, incluindo o Brasil. “No caso do vírus chikungunya, essa disseminação se deu em pouco mais de um ano”, diz.
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida aos seres humanos por mosquitos, como o Aedes aegypti e A. albopictusos mesmos que transmitem a dengue. Em razão da alta incidência desses mosquitos no país, os pesquisadores estimaram o risco de transmissão do vírus chikungunya por outras regiões do Brasil. Para isso, submeterem dados sobre a presença das duas espécies de mosquitos transmissores da doença a modelos matemáticos capazes de predizer possíveis padrões geográficos de disseminação do vírus.
Ao todo, 5.172 dos 5.494 municípios brasileiros registraram a presença de um desses mosquitos, de modo que os resultados das análises sugerem que a transmissão do vírus possa se dar em 94% dos municípios brasileiros. “Caso o vírus, de fato, se estabeleça no Brasil, não haverá fronteiras capazes de impedir que se propague rapidamente pelas Américas, uma vez que seus vetores, os mosquitos A. albopictus e A. aegypti, se encontram amplamente disseminados pela região”, afirma Faria. Para Nunes, os altos índices de infestação dos mosquitos vetores, associado ao grande número de pessoas não imunes ao vírus e à intensa mobilidade humana, são fatores alarmantes para a disseminação do vírus no Brasil.
Até 7 de março, o Ministério da Saúde registrou 224,1 mil casos de dengue no país. O aumento é de 162% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85,4 mil casos. No mesmo período, foram confirmados 1.049 casos autóctones de febre chikungunya, principalmente na Bahia e do Amapá. A febre chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue, mas as dores articulares fortes surgem quase imediatamente, sobretudo nas mãos e nos pés. Essas dores podem continuar por semanas ou meses.
Artigo científico
NUNES, M. R. T. et alEmergence and potential for spread of Chikungunya virus in BrazilBMC Medicine. v. 13, n. 102. mai 2015
fonte 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Conheça a planta que cresce onde há diamantes

19 maio 2015

Ela é cheia de espinhos, parece uma palmeira e pode chegar a 10 metros de altura.

Credito: Stepehn Haggerty
Até agora, todas as vezes que os cientistas encontraram a planta, encontraram também kimberlito, que pode abrigar diamantes
Mas a Pandanus candelabrum - uma planta identificada recentemente na Libéria - tem uma característica singular: aparentemente, só cresce em zonas onde há chaminés de kimberlito, formações rochosas de origem vulcânica que podem abrigar grandes quantidades de diamantes.
"Na Libéria - pelo menos - temos descoberto uma relação um para um: cada vez que encontramos a planta, encontramos kimberlito", disse à BBC Mundo Stephen Haggerty, geólogo da Universidade Internacional da Flórida, em Miami, nos Estados Unidos, e autor do estudo publicado na Economic Geology.
Haggerty acredita que a planta se adaptou a esses terrenos porque contém níveis elevados de magnésio, potássio e fósforo que constituem um "fertilizante muito bom".
Mas encontrar essa planta significa descobrir um tesouro?
Segundo Haggerty, as amostras não são estatisticamente significativas para fazer uma afirmação tão contundente.
Além disso, acrescenta, há outros requisitos fundamentais que precisam estar presentes.
"Os diamantes estão restritos geologicamente. Só se encontram nas regiões mais antigas da crosta terrestre [em partes da África, Canadá, Sibéria, Brasil]", destaca o pesquisador.

E a família desta planta aparece em regiões tropicais e subtropicais.
saiba mais 
fonte 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ICMBIO FIRMA ACORDO DE PROTEÇÃO À SERRA DA CANASTRA

 Objetivo é implantar procedimentos de prevenção de incêndios e proteção de nascentes
© Todos os direitos reservados. Foto: João Zinclar

Brasília (19/05/2015) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade firmou acordo para implantar procedimentos de prevenção de incêndios e proteção de nascentes no Parque Nacional da Serra da Canastra (MG). A celebração do acordo, acompanhada pela Advocacia-Geral da União (AGU), foi realizada no âmbito do "Projeto Canastra: Justiça e Reconciliação" da Justiça Federal.
O acordo prevê o combate a incêndios em toda a extensão dos 200 mil hectares da Unidade de Conservação, inclusive, com a previsão das técnicas adequadas para o efetivo combate aos incêndios, utilizando-se de aceiros nas propriedades, com o objetivo de se evitar a propagação do fogo de forma descontrolada.
Foi definido ainda o repasse de mourões e arames que o ICMBio fará a proprietários e posseiros para a proteção das áreas ambientais prioritárias, desde que previamente solicitadas e atendendo o interesse social e ambiental, além necessidade de proteção de nascentes pelos proprietários. Os materiais se encontram em estoque no Parque.
Atuaram no caso as unidades consultivas da Advocacia Geral da União (AGU) junto ao ICMBio, a Procuradoria Regional Federal da 1ª Região, o Departamento de Contencioso da PGF e a Procuradoria-Seccional Federal de Divinópolis, todos sob a coordenação do Procurador-Geral Federal.
Sobre o Parque Nacional da Serra da Canastra
Situado no sudoeste de Minas Gerais, ao norte do Rio Grande – lago de Furnas e lago Mascarenhas de Morais – o Parque Nacional da Serra da Canastra é composto por várias fito fisionomias do bioma Cerrado com predomínio de vários tipos de campos.
O Parque possui variada beleza cênica com grandes paredões de rocha onde existem várias e belas cachoeiras. Esse tipo de paisagem atrai adeptos dos esportes de aventura e do turismo contemplativo, entre outros, como o de observação de aves silvestres.

fonte

Porque as cobras hibernam?



Hibernação

Serpentes saindo da hibernação ( foto da net) 

Hibernação é o período da vida do animal em que ele diminui consideravelmente seu metabolismo e permanece em estado dormente durante períodos de frio. Pelo fato das serpentes não possuírem meios de manter a temperatura de seu corpo acima da do ambiente em que ela vive, as espécies que vivem em regiões temperadas, como América do Norte, Europa e sul da África, precisam achar um lugar seguro e livre do frio, no qual elas possam passar os períodos frios do ano. Dependendo da região que elas habitam, as serpentes podem ficar em completa hibernação, permanecendo completamente adormecidas por vários meses. No entanto, o que ocorre mais freqüentemente é o animal ficar em semi-hibernação, diminuindo e aumentando sua atividade, durante o inverno, de acordo com as variações de temperatura.

No cativeiro, espécies de regiões temperadas e sub-tropicais podem hibernar. A temperatura para estas espécies, como por exemplo as ratsnakes, kingsnakes e garter snakes, deve ser reduzida para cerca de 13-15ºC durante o inverno. Aquelas serpentes de regiões mais nórdicas e mais frias, como a Red-sided Garter Snake, ou as que vivem em regiões montanhosas, como a Moutain kingsnake, devem ter seu recinto resfriado a uma temperatura de 10-12ºC no inverno.

A importância do período de hibernação é a sua influência na biologia da reprodução das serpentes. Primeiramente, a espermatogênese, que é o processo de formação dos espermas no testículo dos machos, apenas acontece em baixas temperaturas, em algumas espécies. Portanto, animais que passarem por estes períodos frios no inverno, podem ter a infertilização dos ovos. Em segundo lugar, o período imediatamente após a hibernação é o qual as serpentes estão mais sexualmente ativas. Seus ciclos naturais incluem um período de realização da corte e do acasalamento, durante a primavera, e se macho e fêmea forem aquecidos ao mesmo tempo, suas iniciativas de reprodução acontecerão simultaneamente. Mesmo espécies tropicais, como as Boas e as Pythons, parecem necessitar de um período mais frio, para reproduzirem regularmente. Claro que para estas espécies este frio não deve ser tão intenso como para as espécies não tropicais, sendo que 20ºC é uma temperatura ideal. Em alguns poucos casos, como na Burmese Python e Indigo Snake, o acasalamento acontece durante os períodos mais frios e é fundamental formar pares ou grupos de serpentes, quando a temperatura for reduzida.

As únicas serpentes que não necessitam hibernar são os filhotes, que devem ser mantidos aquecidos por todo o inverno, para não interromper ou prejudicar seu crescimento. Caso não haja intenção de reprodução, as serpentes também não precisam passar por um período de hibernação. No entanto, algumas espécies como as Mountain Kingsnake e Fox Snake, irão sempre parar de comer no final do verão, independente da temperatura. Isto acontece porque seu ritmo biológico está esperando um período de hibernação e é difícil evitar que isso aconteça, principalmente em animais capturados. Se qualquer serpente parar de comer no Outono, mesmo estando em boas condições, reduza a temperatura do recinto, caso contrário o animal irá rapidamente usar todos as reservas de energia armazenadas e irá perder peso. Serpentes mantidas em ambientes com diferentes gradientes de temperatura - o que é recomendado - passarão a maior parte do tempo na região fria do terrário, durante o inverno e podem hibernar compulsivamente.

Fazer com que as serpentes hibernem não tem nenhum segredo. Após a última alimentação antes do inverno, mantenha o terrário aquecido por mais duas semanas, para se assegurar que o intestino está vazio e sem nenhum alimento. Então, reduza a temperatura. Para serpentes sub-tropicais, se o terrário for interno, a temperatura ideal é a do próprio ambiente, sem as fontes de aquecimento. Para terrários externos e para serpentes tropicais, existe a necessidade de aquecimento complementar, para que o local não fique tão frio. A exceção fica por conta de regiões muito quentes, onde o inverno costuma ser quente. Nesses casos deve-se usar um aparelho de ar-condicionado para manter a temperatura baixa o suficiente. Durante o período de hibernação, uma vasilha com água deve sempre estar disponível e a serpente deve ser observada e analisada pelo menos uma vez por semana: se houver qualquer sinal de perda significativa de peso ou de enrugação da pele, elas devem ser aquecidas e alimentadas imediatamente.

Ao fim do inverno, aumente a temperatura novamente. Depois de alguns dias a serpente voltará a se alimentar normalmente. As 3 primeiras refeições oferecidas devem ser pequenas, para permitir que o sistema digestivo volte a funcionar completamente. Serpentes que voltam de um período de hibernação costumam rapidamente trocar de pele. Geralmente indivíduos que apresentavam problemas para se alimentar, após hibernarem, tornam-se vorazes e ficam com muito apetite.

fonte
http://www.animalworld.com.br/repteis/ver.php?id=102

segunda-feira, 18 de maio de 2015

PRF apreende aves em propriedade de secretário do Meio Ambiente

07/05/2015

Animais foram encontrados em propriedade do secretário de Souto Soares.
Operação foi coordenada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Operação na região já apreendeu 212 aves, incluindo os animais encontrados com o secretário (Foto: Divulgação / PRF)
Operação na região já apreendeu 212 aves, incluindo os animais encontrados com o secretário (Foto: Divulgação / PRF)


Quatorze aves foram apreendidas em propriedade particular do secretário do Meio Ambiente do município de Souto Soares, a cerca de 513 quilômetros de Salvador. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os animais eram mantidos em gaiolas e foram resgatados durante operação realizada pela 35ª Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), em operação de combate ao tráfico de animais e a favor da reabilitação da fauna silvestre.
As buscas foram coordenadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio Núcleo de Defesa da Bacia do Rio São Francisco (Nusf), e as apreensões foram na segunda (5). Segundo a PRF, foram apreendidos com o secretário municipal Jorge Luis Gaspar Fernandes seis periquitos da caatinga, dois zabulês, um curió, dois corrupiões, um sabiá poca, um coleirinha e um trinca ferro. 
G1 entrou em contato com o Jorge Luis Gaspar Fernandes, na manhã desta quinta-feira (7), que afirmou não ter nada a declarar e também negou ser secretário do Meio Ambiente. "Eu não sou secretário", disse por telefone. No entanto, a prefeitura confirmou o nome dele como titular da pasta.
Além dos animais apreendidos na propriedade do secretário, a PRF detalha que 212 aves já foram apreendidas durante a operação, que será encerrada no dia 15 de maio. Além de Souto Soares, as apreensões também foram feitas nas cidades de Irecê, Mulungu do Morro,  Barra do Mendes, Ibipeba, Ibititá, Canarana, Cafarnaum, João Dourado, Brotas de Macaúbas, Uibaí, Lapão, Gentio do Ouro, Xique-xique, Presidente Dutra, Barro Alto e América Dourada.
fonte

sábado, 16 de maio de 2015

É descoberto peixe 'de sangue quente'


peixe opah (Foto: reprodução)
PEIXE OPAH (FOTO: REPRODUÇÃO)


O peixe-opah é capaz de capturar calor por suas nadadeiras, isoladas por uma generosa camada de godura, e manter seu sangue e órgãos aquecidos enquanto ele nada a uma profundidade de centenas de metros. Um estudo que detalha essa descoberta foi publicado pela revista Science.
Outros peixes, como o atum, conseguem aquecer certas partes do corpo - dessa forma se movimentam mais rápido quando precisam perseguir alguma presa. Mas endotermia completa nunca havia sido notada em um animal do tipo antes. E o fato de aparecer justamente no opah, que é um peixe de grandes profundidades, conhecidos por serem lento e não perseguirem as presas (comem animais encurralados) é surpreendente.
Com isso, foi descoberto também que o opah é incrivelmente ágil, podendo se alimentar de lulas o outros animais velozes. Também podem migrar e nadar por longas distâncias. 
Os peixes são capazes de deixar seu sangue 3ºC mais quentes do que a água - pode não parecer muito para nós, mamíferos, mas requer uma sofisticada engenharia termal. Ainda mais para um bichão do tamanho do opah: no estudo, o mais gordinho pesava 68kg, mas já foram encontrados espécimes de 270kg.
fonte