quinta-feira, 31 de julho de 2014

Você sabe por que o rio Amazonas flui ao contrário?

Pubicado em: Qui, Jul 31st, 2014


A ciência já sabia que, em algum momento, o rio Amazonas fluía em sentido contrário ao atual. Desde muito tempo, geólogos do mundo todo têm tratado de explicar o fenômeno pelo qual ocorreu essa inversão de fluxo deste gigantesco rio. De acordo com o doutor Victor Sacek, da Universidade de São Paulo, o Amazonas corre para cima por causa de uma erosão terrestre.
Isso não era assim há 10 milhões de anos, quando a maior parte do que hoje é a bacia amazônica foi drenada por um rio que fluía do oeste do continente até desembocar em um gigantesco lago que ficava aos pés dos Andes do Norte. Era desse ponto que a água começava a fluir para o norte, até o atual Mar do Caaribe e, como o istmo do Panamá ainda não havia se formado, a água corria posteriormente para o oeste do oceano Pacífico. O pesquisador demonstra em seu estudo que a elevação dos Andes permite explicar o processo de inversão no fluxo do rio Amazonas em períodos de tempo correspondentes. À medida que as montanhas se elevaram, interceptaram maiores volumes de nuvens chuvosas, causando uma erosão maior.
No princípio, o grau de evelação da Cordilheira dos Andes originou a irrupção de um canal ao leste que, com o tempo, se transformou no paleolago de onde se esvaziava o Amazonas durante seu curso para o oeste. Mais tarde, porém, esse mesmo processo foi desacelerado, à medida que a erosão se acelerou para converter o antigo lago em uma série de zonas úmidas, conhecidas hoje como Formação Pebas. Embora os enormes pântanos de Pebas possuíssem um ecossistema semelhante ao que existe hoje, a acumulação de sedimentos fez a região emergir ao ponto de as precipitações serem empurradas para o outro lado.

fonte http://portaldoamazonas.com/conheca-o-amazonas-voce-sabe-por-que-o-rio-amazonas-flui-ao-contrario?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=conheca-o-amazonas-voce-sabe-por-que-o-rio-amazonas-flui-ao-contrario

COMO A SERPENTE TROCA DE PELE?







Bombeiro Voluntário
Barra Velha e São João do Itaperiú










Caros amigos leitores o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú SC, recebeu neste mês muitas duvidas que respondemos com muito prazer, mas sobre a troca de pele foram muitas por este motivo estamos novamente falando sobre o assunto. 


As serpentes possuem o corpo revestido por escamas queratinizadas.



A queratina é uma substância presente em outros animais em diferentes formas, escamas de peixes, penas, pelos unhas; os cabelos dos mamíferos são constituídos por queratina a qual possui, entre outras funções, a de evitar a perda d’ água pela transpiração.


Nas serpentes esta substância diminui o desgaste causado pelo atrito do solo com o corpo. Esta queratina que recobre os ofídios tem por função proteger o animal, além de manter protegido os olhos não os deixando ressecar.


Quando uma serpente cresce esta fina película não acompanha o seu crescimento, por isso é necessário trocá-la. Por debaixo da pele antiga, uma nova camada se forma, ligeiramente maior e quando pronta, um líquido se forma entre as camadas para facilitar a remoção da antiga. Esse processo chamado de muda começa a se desprender do focinho. E conforme o animal vai se locomovendo, a muda vai saindo invertida como uma meia  apertada.


O ofídio poderá trocar de pele quantas vezes for necessário ao ano.


A pele deste animal é muito elástica e dilatável, facilitando o ato respiratório e, principalmente, a deglutição (serpentes podem ingerir presas até quatro a cinco vezes maiores do que seu ventre em estado de vacuidade).


O dorso dos ofídios é revestido de escamas pequenas, o ventre e a cabeça são revestidas de placas lisas ou rugosas, maiores que as escamas.


A primeira muda da vida de um ofídio ocorre nos primeiros dias de vida. Durante a fase da muda, o animal não se alimenta e procura acelerar este processo atirando-se e movimentando-se sobre superfícies salientes.


Você já ouviu falar que cada anel do chocalho da cascavel representa um ano de vida dessa serpente? Muitas pessoas acreditam nisso. Entretanto, essa relação entre o número de anéis do chocalho e a idade das cascavéis não deve ser feita diretamente. Nas cascavéis, após cada muda, forma-se um novo anel no chocalho, que fica na ponta da cauda. Como essas cobras realizam várias mudas de pele por ano, não é possível saber com precisão a idade do animal, pelo número de anéis do chocalho. O número de mudas pode variar com a idade, o estado do animal e as condições ambientais. Por exemplo, no verão,as cobras realizam mais mudas que no inverno. Também, durante a vida da cascavel, ela pode acabar perdendo partes do chocalho. Os cientistas sabem que, em cativeiro, as cascavéis trocam de pele cerca de quatro vezes por ano, mas, na natureza, esse número pode ser maior.


José Roberto Cruz
Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental


fonte:http://npabombeiro.blogspot.com.br/2013/12/como-serpente-troca-de-pele.html


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Fábrica de Mosquito Transgênico

Folha de S.Paulo

Fábrica de mosquitos transgênicos para combate à dengue abre em Campinas


Serpentes (Dentição)







Bombeiro Voluntário
Barra Velha e São João do Itaperiú








Dentição das Serpentes


A quantidade de dentes varia muito, e depende dos hábitos alimentares da serpente. Algumas espécies não têm dentes. Os dentes das serpentes não são enraizados em cavidades, mas livremente ligados à superfície do osso da arcada, pelo interior de sua margem. Por isso podem cair facilmente, mas geralmente são repostos por dentes novos, que crescem rapidamente na base do antigo. Mesmo os dentes inoculadores de veneno, quando presentes, podem ser perdidos e repostos muitas vezes. Há 4 tipos de dentição. 



ÁGLIFAS: (a = ausência + glyphé = sulco) - dentição típica de serpentes não peçonhentas: não possuem presas. Seus dentes são maciços, sem canal central ou sulco externo. Jaracuçu-do-brejo, caninana, jibóia, sucuri, pítons etc. são exemplos de serpentes áglifas.






OPISTÓGLIFAS: (opisthos = atrás) - apresentam um ou dois pares de dentes posteriores do maxilar superior diferenciados, com sulco externo por onde escorre o veneno. Pela posição posterior das presas, raramente causam acidentes, sendo que podemos considerar estas serpentes como não peçonhentas, pois acidentes com elas são raríssimos. Falsas corais e muçuranas são exemplos.




PROTERÓGLIFAS: (protero = dianteiro) - possuem presas anteriores sulcadas, em maxilares imóveis, o que lhes permite inocular o veneno. A coral verdadeira, serpentes marinhas, najas, são exemplos de serpente com esta dentição. 






SOLENÓGLIFAS: (soleno = canal) - possuem presas anteriores dotadas de um canal central por onde passa o veneno, estando em um maxilar bem móvel. Cascavel, jararaca, urutu e surucucu são exemplos de serpentes solenóglifas.






José Roberto Cruz
Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental



terça-feira, 29 de julho de 2014

Mitos e verdades sobre as doenças transmitidas pelos animais ao homem





 "A mordida/baba do cachorro transmite a raiva"

Parcialmente correto. Os cães afetados pela 
raiva salivam bastante ("babam") por não conseguirem engolir a própria saliva, devido à paralisia que a doença causa. A mordida desses animais transmite a raiva. Porém, um cão só pega raiva se for mordido por outro animal doente. A maioria dos cães não é portadora do vírus da raiva, principalmente aqueles vacinados. Assim, apenas a saliva ("baba")/mordida de um animal DOENTE, transmitirá a raiva.

"Cachorro que baba/espuma é cachorro louco"

Errado. Nem todo cachorro que "baba" (saliva) ou espuma está com raiva. Animais intoxicados podem apresentar intensa salivação, assim como cães ou gatos que ingeriram medicamentos de sabor desagradável podem espumar. Animais submetidos a forte 
estresse também podem salivar.

 "O gato transmite doença para mulher grávida"

Parcialmente correto. 
Os gatos domésticos podem contrair a toxoplasmose através da carne crua ou ingestão de pombos e outras aves contaminadas. O gato não apresenta sinais clínicos da 
toxoplasmose e pode eliminar o parasita pelas fezes, na forma de oocistos, que levam até 5 dias para se tornarem infectantes.

A mulher que contrair toxoplasmose durante os três primeiros meses da gestação poderá ter sérios problemas com o feto. Antes de engravidar, caso ela possua ou tenha contato com animais, deve fazer um exame para detectar se já tem a doença, mas não apresenta sintomas. Se tiver toxoplasmose, deverá ser tratada antes de engravidar. Caso contrário, deverá evitar o contato com fezes de gatos, nos três primeiros meses de gestação. 

A família não precisa se desfazer do gato de estimação, no caso de gravidez na família. Pode ser feito um exame sorológico (no sangue) no animal para saber se ele tem a doença, ou simplesmente, evitar o contato da mulher grávida com os dejetos do gato. A ingestão de carne mal cozida ou crua pela gestante deve ser evitada, pois é a principal forma de adquirir a doença. Esse alimento pode estar contaminado e, sem o devido cozimento, transmitir a toxoplasmose.

"Cachorro na praia transmite doenças"

Parcialmente correto. Nem todo o cão pode transmitir doenças às pessoas se freqüentar a praia. Porém, se o cão estiver com vermes e defecar na areia, os ovos microscópicos desses parasitas se transformarão em larvas. Essas larvas podem penetrar na pele das pessoas causando o "bicho geográfico". Os cães que são vermifugados, ou seja, tomam remédio para vermes regularmente, não transmitirão as larvas às pessoas. De qualquer modo, deixar o cão "fazer cocô" na praia, com o sem vermes, é errado. Lembre-se sempre de ser um dono responsável.



leia mais 
fonte http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=mitoszoonoses.htm

Zoonoses


Existem pessoas que acham que os animais domísticos são um perigo à suade publica, pois podem transmitir inúmeras doenças ao homem. Nessa afirmação há um grande exagero, uma vez que animais tratados, vermifugados e vacinados, que vivem em boas condições de higiene, dificilmente transmitirão doenças às pessoas.No entanto, os animais podem transmitir doenças ao homem em determinadas condições e situações. Essas doenças são chamadas de zoonoses. 

Leishmaniose canina ou Calazar

A leishmaniose ou calazar é uma doença causada por um protozoário (micro-organismo) denominado Leishmania. Em algumas regiões também é conhecida por "doença de Bauru". Ela acomete cães, canídeos (lobos), roedores silvestres e o homem. Raramente os gatos são afetados. A transmissão ocorre através da picada de insetos específicos (Lutzomyia longipalpis) conhecidos no Brasil como mosquito-palha, birigüi e outros.
A leishmaniose apresenta-se no cão com sinais de emagrecimento progressivo, aumento do baço e fígado, crescimento exagerado das unhas e ferimentos na pele que nunca cicatrizam. Nem sempre todos esses sintomas estão presentes, e o animal pode ter leishmaniose sem manifestar sinal algum. Doenças de pele como a sarna negra podem ser confundidas com a forma cutânea do calazar. Por isso, apenas com exames laboratoriais é possível diagnosticar a leishmaniose. Somente o exame clínico pode levar a afirmações precipitadas.
No ser humano, a leishmaniose apresenta diversas manifestações (na pele ou orgãos). Se diagnosticada a tempo, pode ser tratada com grandes chances derecuperação para o paciente.
O tratamento nos cães existe e é utilizado a décadas em países europeus. No entanto, ele é caro, prolongado, exige o comprometimento total do proprietário do animal, e ainda há divergências quanto aos resultados. No Brasil, apenas alguns cães são tratados, e há resistência de orgãos públicos quanto a isso. A alegação é que animais que recebem tratamento podem continuar como reservatórios da doença após curados. Por esse motivo, o sacrifício dos doentes e portadores é indicado pela lei.
Como medidas preventivas, a vacina contra a leishmaniose, desenvolvida no Brasil por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é comercializada em regiões onde a doença é comum. Os veterinários são orientados quanto a uso do produto que querer exame prévio para saber se o cão já está infectado. Se estiver, a vacina não terá valor, pois é preventiva, ela não irá curar o cão.
Os cães suspeitos de leishmaniose devem ser submetidos a um exame de sangue específico que revelará ou descartará a doença através da pesquisa de anticorpos (sorologia). A biópsia/punção de medula ou linfonodos (gânglios), e o raspado das lesões da pele também são usados no diagnóstico. A cada dia os métodos têm se tornado mais confiáveis para a detecção da leishmania.

fonte http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=zoonoses.htm

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Instituto Butantan





Museu Biológico 




Há muitos anos que o Instituto Butantan preocupa-se com a educação. No intuito de divulgar os conhecimentos produzidos pela instituição, em 1912 foi fundado o Museu Biológico, que desde então recebe estudantes e a comunidade interessada em aprender mais sobre os animais pesquisados.

Com uma ótima estrutura, a última reforma ocorreu em 2001. Atualmente o museu expõe anfíbios, répteis, artrópodes e peixes, peçonhentos e não-peçonhentos, que vivem em ambientes fechados que imitam seu habitat natural.

Mas as atrações principais são, sem dúvida, as serpentes. Além das espécies brasileiras, existem também vários exemplares exóticos, provenientes de várias partes do mundo.


fonte Instituto butantan

domingo, 27 de julho de 2014

Bothrops insularis (jararaca Ilhoa)


A espécie, descrita em 1921 por Afrânio do Amaral, foi estudada na década de 50 por Alphonse R. Hoge, ambos pesquisadores do Instituto Butantan


Há cerca de 10 mil anos atrás  jararacas viviam  na  região  sul  de  São paulo.
Com o  fim da glaciação e o elevamento do nível das águas,  um pedaço  do litoral ficou separado do continente  por 35 Km  formando a Ilha da Queimada Grande.
As jararacas que  permaneceram no continente  ficaram separadas geograficamente  das jararacas que ficaram na ilha da Queimada Grande.
As jararacas do continente comiam roedores e pequenos  mamíferos as que ficaram na  ilha da Queimada Grande tiveram que se adaptar a caçar pequenas aves e ficaram conhecidas como Jararaca- Ilhoa.

A estimativa do tamanho populacional foi realizada em 2002. O método para essa estimativa consistiu em amostrar 26 parcelas (quadrados de 10X10 metros delimitados pelos pesquisadores ao longo da Ilha; foram contados os números totais de espécimes em cada um desses quadrados e os dados foram então extrapolados para os hábitats disponíveis da Ilha).

O desembarque na Ilha da Queimada Grande é restrito a pesquisadores do Instituto Butantan e a terceiros com autorização prévia do Ibama. Porém, a grande preocupação dos biólogos é a falta de fiscalização, que tem como conseqüência o sumiço das serpentes da ilha.  


A Queimada Grande, afinal, não é nada hospitaleira com seus visitantes, das pequenas aves migratórias aos raros seres humanos que ousam pisar em seus 43 hectares (o equivalente a 40 campos de futebol). Como não há praias, o embarque e o desembarque são sempre complicados, quando não impossíveis. Não há fontes de água potável ou alojamento esperando pelos visitantes. As trilhas são íngremes e faz muito calor; a chuva, não raro, vem com tempestades de vento cortante. Há aranhas venenosas e, claro, cobras, milhares delas – no chão, nas pedras, na relva, nas árvores, por toda parte.

O que mata suas vítimas na natureza, porém, pode salvar vidas humanas. Ao estudar o veneno da jararaca comum, pesquisadores brasileiros descobriram, em 1948, o vasodilatador bradicinina, que tem ação anti-hipertensiva e que mais tarde deu origem ao medicamento Captopril. Em 2001, foi patenteado outro anti-hipertensivo baseado nas mesmas toxinas, o Evasin. Embora essas substâncias, do ponto de vista bioquímico, sejam parecidas nas duas espécies – tanto que o soro antiofídico é o mesmo –, acredita-se que as poucas enzimas diferentes da peçonha da jararaca-ilhoa possam dar origem a novos fármacos.

O veneno da Bothrops insularis é estudado pelo Instituto Butantan mas seu antídoto é pouco fabricado, pois onde vive a serpente só pesquisadores podem ir. É muito poderoso pois, pela sua ação inibidora, a pessoa morre por falência geral orgânica ao fim de duas horas após ser inoculada. A ação rápida e potente deste veneno permite que a serpente se alimente de aves e evita que sua presa escape.


fonte Instituto butantan 

sábado, 26 de julho de 2014

Aracnídeos








Bombeiro Voluntário
Barra Velha e São João do Itaperiú







Os aracnídeos são outra classe de artrópodes, mas não possuem antenas. Possuem duas quelíceras, partes semelhantes a mandíbulas com a forma de pinças ou de pontas. Algumas vezes as quelíceras estão ligadas as glândulas venenosas. Como os aracnídeos não possuem mandíbulas, a função destas é realizada por um numero variável de pinças.
O corpo de um aracnídeo é dividido em duas partes: o cefalotórax – uma única unidade que contem a cabeça e o tórax -, e o abdômen. Nesta placa ficam diversos olhos simples, as quelíceras, as peças bucais e cinco pares de apêndices, o primeiro par é de pinças, no caso do escorpião; nas aranhas eles são os pedipalpos, cuja função é sexual. Os outros quatro pares são patas. O abdômen é sempre estriado (sulcado); e formado por três partes. No escorpião estas partes são bem diferenciadas; nas aranhas elas se distinguem apenas pelo padrão externo. O abdômen sólido e arredondado de uma aranha tem apêndices chamados fiandeiras, que são os orifícios externos por onde sai uma espécie de seda (secreção das glândulas sericígenas) com o qual a aranha tece sua teia. A respiração é feita por tubos chamados traqueias ou por pulmões foliáceos que se abrem na parte inferior do abdômen. Com exceção dos ácaros, que algumas vezes são parasitas, os aracnídeos quase sempre caçam pra comer.

A reprodução é sempre sexuada, havendo complicadas danças nupciais. A aranha macho deve evitar ser comido pela aranha fêmea, que em geram é maior, antes de ter a oportunidade de fertiliza-la com seus pedipalpos. O escorpião deposita uma gota de esperma no chão e, segurando as pinças da fêmea com suas próprias pinças, leva-a ate a gota. Nos opiliões o macho fecunda a fêmea por copulação direta.Os aracnídeos são outra classe de artrópodes, mas não possuem antenas. Possuem duas quelíceras, partes semelhantes a mandíbulas com a forma de pinças ou de pontas. Algumas vezes as quelíceras estão ligadas as glândulas venenosas. Como os aracnídeos não possuem mandíbulas, a função destas é realizada por um numero variável de pinças.
O corpo de um aracnídeo é dividido em duas partes: o cefalotórax – uma única unidade que contem a cabeça e o tórax -, e o abdômen. Nesta placa ficam diversos olhos simples, as quelíceras, as peças bucais e cinco pares de apêndices, o primeiro par é de pinças, no caso do escorpião; nas aranhas eles são os pedipalpos, cuja função é sexual. Os outros quatro pares são patas. O abdômen é sempre estriado (sulcado); e formado por três partes. No escorpião estas partes são bem diferenciadas; nas aranhas elas se distinguem apenas pelo padrão externo. O abdômen sólido e arredondado de uma aranha tem apêndices chamados fiandeiras, que são os orifícios externos por onde sai uma espécie de seda (secreção das glândulas sericígenas) com o qual a aranha tece sua teia. A respiração é feita por tubos chamados traqueias ou por pulmões foliáceos que se abrem na parte inferior do abdômen. Com exceção dos ácaros, que algumas vezes são parasitas, os aracnídeos quase sempre caçam pra comer.
A reprodução é sempre sexuada, havendo complicadas danças nupciais. A aranha macho deve evitar ser comido pela aranha fêmea, que em geram é maior, antes de ter a oportunidade de fertiliza-la com seus pedipalpos. O escorpião deposita uma gota de esperma no chão e, segurando as pinças da fêmea com suas próprias pinças, leva-a ate a gota. Nos opiliões o macho fecunda a fêmea por copulação direta. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Escorpião Vinagre




Escorpião-vinagre é o nome comum atribuído aos aracnídeos da ordem Uropygi. Apresentam 12 segmentos no opistossomaflagel o em vez de télsonpedipalpo raptorial e glândulas anais secretoras. Não tem glândulas de veneno mas apresenta glândulas anais que secretam uma substância similar a ácido acético, de cheiro forte semelhante a vinagre. Esta substância é esguichada pela fina cauda e, em contato com os olhos, pode causar irritação. Vive em lugares úmidos e escuros, como cavernas e ocos de árvores. Se alimenta de invertebrados e pequenos vertebrados .
São predadores oportunistas alimentando-se praticamente de qualquer tipo de presa que forem capazes de subjulgar, incluindo pequenos vertebrados. Também podem comer animais em decomposição ou roubar alimentos de outros predadores. O uropígio caça direcionando as pernas anteniformes e o flagelo em direção a potenciais presas e avançando cautelosamente com os pedipalpos abertos. Antes de partir para a captura, o animal tateia o alvo delicadamente com as pernas anteniformes, obtendo informações táteis e químicas. Julgando a situação favorável ele avança rapidamente, agarrando a presa com os pedipalpos e trazendo-a em direção às quelíceras. Como não dispõe de veneno, a imobilização e morte da presa dependem inteiramente do trabalho mecânico das quelíceras e pedipalpos. O processamento do alimento produz um macerado que recebe fluidos digestivos. A digestão ocorre na cavidade pré-oral e os fluidos resultantes são absorvidos.

Classificação Cientifica

Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Arachnida
Ordem:Uropygi

leia mais:
 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escorpi%C3%A3o-vinagre

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Lacraias (Scolopendra)








Bombeiro Voluntário
Barra Velha e São João do Itaperiú









As Scolopendra de 15 a 17 cm de comprimento, dorso cor de chocolate, lados esverdeados, onde estão implantadas as pernas, ventre amarelo. Em frente do corpo uma carapaça cefálica com quatro pequenos olhos com a disposição do Cruzeiro do Sul e na fronte, dos dois lados, uma antena multi-articulada. Por debaixo da placa cefálica dois pares de maxilares, um lábio superior, uma par de possantes mandíbulas, armadas e fortes dentes dilacerantes e finalmente as forcípulas, que tem aspecto e função interessantes: bem no meio existem duas placas, chamadas “placas dentais”, que ostenta cada uma 4 dentes, para dilacerar pedaços da presa; do lado as forcípulas se estendem em curva por toda a parte inferior, formando 4 artículos, um basal volumoso e robusto, dois artículos anulares, estreitos, que se articulam e finalmente o articulo terminal, longo, curvo, de quitina robusta e negra a terminar no ferrão ou agulhão.

As duas glândulas de veneno estão alojadas exatamente dentro dos volumosos artículos basais e tem a forma de dois sacos ou duas “salsichas”. O canal eferente atravessa os dois anéis e vem terminar num poro em fenda perto da ponta dos ferroes. Feixes musculares realmente poderosos, flexores e extensores dos artículos forcipulares, garantem a funcionalidade desse importante “instrumento” de captura. Alguns feixes têm percurso tal que, com sua flexão, exercem pressão sobre os sacos glandulares, provocando seu esvaziamento e impulsionando o veneno, armazenando no lume central de glândula, para fora da fenda terminal e para dentro dos “buracos” que os dois ferroes fizeram na carne da vitima.

As lacrais são estritamente noturnas; evitam a luz do dia; vivem em galerias pluviais, canalizações subterrâneas, nas densas matas unidas, dentro dos vãos das fibras de palmeiras, em troncos ocos em decomposição, onde há larvas de besouros. Quando trazidas a luz diurna, encetam com fuga rápida, sempre em direção ao lado da sombra. Vivem solitárias, como sói ser a regra dos animais de rapinagem, caçadores. Caçam sua presa viva, imobilizam-na com as ultimas pernas e os 20 pares de garras, e matam-na, perfurando sua carne com as pinças forcipulares e injetando seu veneno. São ferozes; ao serem apreendidas com pinça longa, enrosca-se nas pontas desta e encravam seus dentes no aço, por onde derramam seu veneno.a dentro dos “buracos” que os dois ferroes fizeram na carne da vitima.