As aranhas vivem em habitáts variados e são os aracnídeos mais abundantes, com cerca de 32 mil espécies descritas. Variam em tamanho desde espécies diminutas, com menos de 0,5 milímetro de comprimento até as grandes tarântulas e caranguejeiras, que, só no corpo, descontando-se as patas, chegam a 9 centímetros de comprimento. Algumas espécies de tarântulas da América do Sul alcançam cerca de 25 centímetros com as patas distendidas.
Seu corpo consiste de um cefalotórax ( cabeça fundida ao tórax ), coberto dorsalmente por uma carapaça sólida, e um abdome, unidos por um pedículo delgado.
No cefalotórax, geralmente existem oito olhos simples na região anterior, e pares de apêndices articulados.
O par mais anterior é o de quelíceras, usadas na captura de alimento. Cada uma apresenta um acúleo em forma de garra onde se abre o ducto de uma glândula de veneno situada no cefalotórax.
O segundo é o par de pedipalpos, que são curtos e usados no esmagamento do alimento, mas, em machos, podem atuar como estruturas copulatórias. Servem também como estruturas de percepção tátil. Os quatro pares restantes são patas locomotoras.
Não há antenas. As aberturas corporais, com exceção da boca, são abdominais e ventrais, com o destaque para a abertura genital, as aberturas respiratórias, as fiandeiras por onde saem os fios de seda para a construção da teia, e o ânus.
As aranhas são animais de vida livre, solitárias e predadoras. Alimentam-se principalmente de insetos, que podem ser caçados ou aprisionados nas teias.
Espécies maiores utilizam pequenos vertebrados como alimento. A presa é segura pelas quelíceras, imobilizada e morta pelo veneno. Há espécies que envolvem a presa em seda antes ou depois de picá-la, de modo a permitir melhor imobilização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário