domingo, 13 de julho de 2014

Trafico de Animais








Bombeiro Voluntário
Barra Velha e São João do Itaperiú








O tráfico de animais consiste no ato de retirar animais de seus habitats naturais e comercializá-los. Os principais destinos das espécies são os laboratórios e colecionadores. Esse tipo de tráfico é responsável pela terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e armas. 

O Brasil possui uma enorme biodiversidade, apresentando uma grande variedade em sua fauna (peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios, entre outros), fator bastante atrativo para laboratórios de pesquisas e colecionadores de animais.

Os colecionadores encomendam animais que são capturados e vendidos, os valores variam. Os critérios de preço utilizados dependem da quantidade de exemplares da espécie, ou seja, quanto mais raro for o animal, maior é o seu valor no mercado. 

Conforme a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil anualmente cerca de 38 milhões de animais são retirados de seus habitats naturais, sendo aproximadamente 12 milhões de espécimes diferentes. 

De acordo com agentes fiscalizadores, os animais no Brasil são retirados principalmente das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sendo o Estado da Bahia o principal centro de captura e distribuição de animais silvestres. Os principais centros consumidores são os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Aproximadamente 90% dos animais capturados são comercializados no próprio território nacional. 

Após capturados, os animais são submetidos a várias práticas agressivas durante o transporte para os centros consumidores, o papagaio é sedado e escondido em tubos de PVC no fundo de uma mala, as cobras são presas em meias de nylon, entre outros métodos cruéis.


O tráfico de animais contribui bastante para o desequilíbrio ecológico, vários animais são retirados dos seus habitats naturais, havendo uma perda considerável na biodiversidade brasileira, e o que é pior, muitos animais não sobrevivem durante o transporte, outros não se adaptam à “prisão” que o homem lhes impõe.



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