Caros amigos leitores o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú SC, recebeu neste mês muitas duvidas que respondemos com muito prazer, mas sobre a troca de pele foram muitas por este motivo estamos novamente falando sobre o assunto.
As serpentes possuem o corpo revestido por escamas queratinizadas.
A queratina é uma substância presente em outros animais em diferentes formas, escamas de peixes, penas, pelos unhas; os cabelos dos mamíferos são constituídos por queratina a qual possui, entre outras funções, a de evitar a perda d’ água pela transpiração.
Nas serpentes esta substância diminui o desgaste causado pelo atrito do solo com o corpo. Esta queratina que recobre os ofídios tem por função proteger o animal, além de manter protegido os olhos não os deixando ressecar.
Quando uma serpente cresce esta fina película não acompanha o seu crescimento, por isso é necessário trocá-la. Por debaixo da pele antiga, uma nova camada se forma, ligeiramente maior e quando pronta, um líquido se forma entre as camadas para facilitar a remoção da antiga. Esse processo chamado de muda começa a se desprender do focinho. E conforme o animal vai se locomovendo, a muda vai saindo invertida como uma meia apertada.
O ofídio poderá trocar de pele quantas vezes for necessário ao ano.
A pele deste animal é muito elástica e dilatável, facilitando o ato respiratório e, principalmente, a deglutição (serpentes podem ingerir presas até quatro a cinco vezes maiores do que seu ventre em estado de vacuidade).
O dorso dos ofídios é revestido de escamas pequenas, o ventre e a cabeça são revestidas de placas lisas ou rugosas, maiores que as escamas.
A primeira muda da vida de um ofídio ocorre nos primeiros dias de vida. Durante a fase da muda, o animal não se alimenta e procura acelerar este processo atirando-se e movimentando-se sobre superfícies salientes.
Você já ouviu falar que cada anel do chocalho da cascavel representa um ano de vida dessa serpente? Muitas pessoas acreditam nisso. Entretanto, essa relação entre o número de anéis do chocalho e a idade das cascavéis não deve ser feita diretamente. Nas cascavéis, após cada muda, forma-se um novo anel no chocalho, que fica na ponta da cauda. Como essas cobras realizam várias mudas de pele por ano, não é possível saber com precisão a idade do animal, pelo número de anéis do chocalho. O número de mudas pode variar com a idade, o estado do animal e as condições ambientais. Por exemplo, no verão,as cobras realizam mais mudas que no inverno. Também, durante a vida da cascavel, ela pode acabar perdendo partes do chocalho. Os cientistas sabem que, em cativeiro, as cascavéis trocam de pele cerca de quatro vezes por ano, mas, na natureza, esse número pode ser maior.
fonte:http://npabombeiro.blogspot.com.br/2013/12/como-serpente-troca-de-pele.html
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