Dentre as diversas iniciativas para mitigar os problemas ambientais causados pelo uso de descartáveis, a Ooho se destaca pelo baixo custo de produção
Atualmente, quase 80% de todas as garrafinhas de água utilizadas no mundo são descartadas de maneira errada, aumentado a quantidade de plástico que se acumula nos lixões. Para reverter a situação, três estudantes espanhóis criaram a Ooho, uma garrafinha de água comestível, feito com algas marinhas e cloreto de sódio.
Com uma embalagem em forma de bolha gelatinosa, que lembra uma água-viva, o produto inovador criado pelos estudantes Rodrigo García González, Guillaume Couche e Pierre Paslier foi o vencedor do concurso anual Lexus Design Award. Mas, afinal, como funciona?
Para chegar ao produto final, eles se basearam no método culinário de “esferificação”, criado em 1946 e utilizado para transformar líquidos em esferas. Dessa forma, a água é congelada e os cubos são cobertos pela membrana.
Para tomar a água, basta perfurar a membrana com os próprios dentes e beber. Além disso, também é possível colocar tudo de uma vez na boca, já que o Ooho é comestível e biodegradável.
Apesar de inovador, o custo do processo é muito baixo em comparação ao plástico das garrafas, cerca de 2 centavos de dólar por bolha. Dessa forma, o produto pode ser utilizado em larga escala em eventos esportivos, por exemplo, onde é comum os atletas beberem vários copos de água e atirarem as embalagens no chão.
Problemas de comercialização
O projeto tem chamado bastante a atenção de empresas, consumidores e até acadêmicos devido à sua inovação. Apesar disso, ainda não se sabe quando teremos a Ooho nas prateleiras de supermercados.
Isso porque, ainda existem obstáculos para a comercialização, como a higiene, armazenamento e o transporte, já que o produto é totalmente comestível e não pode entrar em contato com outros materiais.
Confira o vídeo de divulgação do produto e entenda como funciona:
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