O legal é que serpentes marinhas existem. Um total de 57 espécies da subfamília Hydrophiinae, parentes próximos das najas e nossas cobras-coral, vivem nas águas tropicais do Indo-Pacífico, com um grande centro de diversidade no norte da Austrália, Nova Guiné e Indonésia.
As adaptações à vida marinha impressionam. A Pelamis tem narinas que se ligam a uma traqueia extensível (serpentes não têm palato) e válvulas que impedem a entrada de água. Só têm um pulmão, que chega a quase o comprimento do corpo. Elas também conseguem respirar pela pele, o que satisfaz 25% das necessidades de oxigênio. Mamíferos marinhos.
O seu veneno, um coquetel de neurotoxinas que mata e causa rigor mortis, facilitando a deglutição em segundos dos peixes que compõem sua dieta. Por isso, não é recomendável manusear esses bichos, embora não sejam nada agressivos. Por razão semelhante, elas não têm predadores.
FONTE
http://www.oeco.org.br/olhar-naturalista/26909-historias-de-biologos-e-serpentes-marinhas-de-verdade
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