BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Barra Velha e São João do Itaperiú
O Sul do Brasil, desde Santa Catarina, o Paraná, Rio Grande
do Sul, Norte da Argentina, desde o Atlântico até os contra-fortes dos Andes, e
mesmo nos vales do maciço do Aconcágua, ao longo do Passo dos Incas, são
habitados pelo gênero Grammostola, com cerca de oito espécies diferentes. Já Vital
Brazil, em 1923, estudava os venenos delas durante anos à sua sistemática,
biologia, ecologia e dosagem de seus venenos. São aranhas das mais mansas,
podendo ser manejadas com as mãos desarmadas. Impressionam a suas dimensões,
principalmente dos machos de Grammostola mollicoma. O Instituto Butantã possuiu
exemplares com 28 cm de comprimento de pernas. As florestas das araucárias
formam seu esconderijo predileto. São geralmente negras; depois da muda
apresentam iridescência metálica vistosa; sobre o dorso do abdome existe pelos
cor de fogo.
De 200 a 600
aranhas caranguejeiras, grandes e pequenas, mansas ou agressivas, construtoras
de portas de “alçapão”, tecedoras de funis, de hábitos dendrícolas ou
terrestres, encontram-se no Instituto Butantã.
A alimentação de caranguejeiras não oferece dificuldade
alguma: aceitam camundongos adultos ou recém-nascidos, ainda sem pelos pássaros
implumes, gafanhotos gordos, baratas, pequenas rãs ou mesmo pedaços de carne de
açougue bem frescos. Vital Brazil conseguiu que algumas caranguejeiras matassem
com seu veneno e devorassem partes de serpentes venenosas e peçonhentas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário