Geralmente esses animais não tem uma boa visão. Podemos afirmar , com raras exceções, que sua visão é considerada míope. Também não veem cores , não conseguem obter uma imagem focada, conseguem apenas perceber movimentos, porém dependem de iluminação, à noite com a ausência de luz essa característica se torna ineficaz.
Eles possuem sensores naturais que os guiam para se locomover , se defender e para atacar suas presas.
Como também possuem praticamente ausência de audição, esses animais contam com outras formas sensoriais.
Seu órgão sensorial mais importante é a fosseta loreal, comum em quase todas as serpentes consideradas peçonhentas no Brasil, a exceção fica com a espécie coral verdadeira . São orifícios localizados entre as narinas e os olhos , capazes de identificar a presa através da temperatura corporal das mesmas , mandando sinais ao cérebro do animal, que analisa estes sinais e cria uma espécie de imagem cerebral altamente precisa, capaz de indicar o tamanho , e a distância exata da presa.
Outra característica das cobras que funciona também como sentido, é a sua língua bifurcada e normalmente projetada para fora da boca. Sua língua capta partículas de odor no ar, e passa essas informações para o Orgão de Jacobson, localizado no seu da boca, que consegue “traduzir” o ambiente. Assim a língua consegue também perceber estímulos táteis, ela sente o ambientea sua volta, para driblar a deficiência de visão e audição.
As cobras também conseguem captar as vibrações do solo através do osso da mandíbula , que está sempre em contato direto com o solo, este osso vibra , e essa vibração estimula outro pequeno osso , que se chama columena, este fica localizado entre a mandíbula e crânio.
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