domingo, 15 de dezembro de 2013

ANFÍBIOS


O termo anfíbio vem do grego amphi (dos dois lados) + bios (vida), em razão da maioria de seus representantes possuírem a fase larval aquática e outra adulta terrestre, sendo os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre. Do ponto de vista evolutivo, constituem um grupo situado entre os peixes e repteis. Apesar de muitas especies poderem viver fora do ambiente aquático, os anfíbios sempre apresentam grande dependência da água  pelo menos durante a fase reprodutiva. Seus ovos, desprovidos  de casca, necessitam de unidade constante. Os filhotes ao nascerem respiram através de branquias e com seu desenvolvimento, passam a respirar por pulmões.
Os anfíbios não possuem a temperatura do corpo constante, esta varia de acordo com a temperatura do ambiente. Sua pele é fina, pobremente queratinizada e sempre úmida, o que causa a sensação de serem animais "gelados" e "pegajosos". A pele, dotada de inúmeras glândulas mucosas é úmida e lubrificada. Essa umidade é muito importante para que eles possam também realizar a respiração cutânea, além da pulmonar. Diferentemente dos outros vertebrados, a pele dos anfíbios é nua, não possuindo escamas, pelos ou penas. Assim, são muito suscetíveis à perda de água. Para contornar esse problema, uma das estratégias que utilizam é a de serem, na grande maioria, animais noturnos.
Embora seus antepassados pré-históricos tenham atingido tamanhos muito grandes, a grande maioria dos anfíbios atuais não passa de 20 cm de comprimento, os menores podendo chegar a menos de 1 cm.


Fonte:Animais Venenosos Instituto Butantan

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