terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO



São os mais sinceros votos dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú




Feliz 2014




domingo, 29 de dezembro de 2013

Cobra Caninana - Spilotes pullatus

CANINANA


A caninana é uma cobra da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 2,5 m de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar de ser bastante agressiva, a caninana não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas aves.



















Classificação:

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Família: Colubridae

Gênero: Spilotes


Espécie: Spilotes pullatus


Caros amigos leitores esta é uma das serpentes mais bonitas em minha opinião aqui na minha região (Norte Catarinense) esta é muito comum e frequentemente são mortas, talvez pelo seu tamanho, ou pela sua agressividade ou talvez pelo medo.
Novamente apelo pelo bom senso, não mate serpentes elas são muito uteis ao Ser Humano.
O Nucleo de Proteção Ambiental dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú SC tem resgatados serpentes que estejam em zona Urbana, é muito fácil nos chamar para resgatar estes animais, nosso telefone é 34460000 dia ou noite, estaremos sempre pronto a ajudar a população e a natureza.




 José Roberto Cruz

Chefe do Nucleo de Proteção         Ambiental









ACIDENTES POR FORMIGAS


Formigas são insetos sociais pertencentes à ordem Hymenoptera, superfamília Formicoidea. Sua estrutura social é complexa, compreendendo inúmeras operárias e guerreiras (formas não capazes de reprodução) e rainhas e machos alados que determinarão o aparecimento de novas colônias. Algumas espécies são portadoras de um aguilhão abdominal ligado a glândulas de veneno. A picada pode ser muito dolorosa e pode provocar complicações tais como anafilaxia, necrose e infecção secundária.
A subfamília Ponerinae inclui a Paraponera clavata, a formiga tocandira, cabo-verde ou formiga vinte-e-quatrohoras de cor negra, capaz de atingir 3 cm de comprimento e encontrada nas regiões Norte e Centro-Oeste. Sua picada é extremamente dolorosa e pode provocar edema e eritema no local, ocasionalmente acompanhada de fenômenos sistêmicos (calafrios, sudorese, taquicardia). As formigas de correição, gênero Eciton (subfamília Dorilinae), ocorrem na selva amazônica, são carnívoras e se locomovem em grande número, predando pequenos seres vivos. Sua picada é pouco dolorosa.
De interesse médico são as formigas da subfamília Myrmicinae, como as formigas-de-fogo ou lava-pés (gênero Solenopsis) e as formigas saúvas (gênero Atta).
As formigas-de-fogo tornam-se agressivas e atacam em grande número se o formigueiro for perturbado. A ferroada é extremamente dolorosa e uma formiga é capaz de ferroar 10-12 vezes, fixando suas mandíbulas na pele e ferroando repetidamente em torno desse eixo, o que leva a uma pequena lesão dupla no centro de várias lesões pustulosas.
As espécies mais comuns são a Solenopsis invicta, a formiga lava-pés vermelha, originária das regiões Centro-Oeste e Sudeste (particularmente o Pantanal Mato-Grossense) e a Solenopsis richteri, a formiga lava-pés preta, originária do Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai. A primeira é responsável pelo quadro pustuloso clássico do acidente.
O formigueiro do gênero tem características próprias: tem inúmeras aberturas e a grama próxima não é atacada, podendo haver folhas de permeio à terra da colônia.
As saúvas, comuns em todo o Brasil, podem produzir cortes na pele humana com as potentes mandíbulas.

Ações do veneno
O veneno da formiga lava-pés (gênero Solenopsis) é produzido em uma glândula conectada ao ferrão e cerca de 90% é constituído de alcalóides oleosos, onde a fração mais importante é a Solenopsin A, de efeito citotóxico. Menos de 10% têm constituição protéica, com pouco efeito local mas capaz de provocar reações alérgicas em determinados indivíduos. A morte celular provocada pelo veneno promove diapedese de neutrófilos no ponto de ferroada.


Quadro clínico
Imediatamente após a picada, forma-se uma pápula urticariforme de 0,5 a 1,0 cm no local. A dor é importante, mas, com o passar das horas, esta cede e o local pode se tornar pruriginoso. Cerca de 24 horas após, a pápula dá lugar a uma pústula estéril, que é reabsorvida em sete a dez dias. Acidentes múltiplos são comuns em crianças, alcoólatras e incapacitadas. Pode haver infecção secundária das lesões, causada pelo rompimento da pústula pelo ato de coçar.


Complicações
Processos alérgicos em diferentes graus podem ocorrer, sendo inclusive causa de óbito. O paciente atópico é mais sensível. Infecção secundária é comum, podendo ocorrer abscessos, celulites, erisipela.




Fonte : Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos
FUNASA - outubro/2001 - pág. 65




sábado, 28 de dezembro de 2013

Acidentes por Celenterados (CARAVELAS)

O filo Coelenterata é composto por animais simples, de estrutura radial, apresentando tentáculos que se inserem em volta da cavidade oral. Esses tentáculos capturam presas e apresentam células portadoras de um minúsculo corpo oval chamado nematocisto, capaz de injetar veneno por um microaguilhão que dispara quando a célula é tocada. Compreende 3 classes:
a) Classe Anthozoa: anêmonas e corais. As anêmonas lembram flores aquáticas.
b) Classe Hydrozoa: são as hidras (pólipos fixos) e colônias de pólipos de diferenciação maior (caravelas ou
Physalias).
c) Classe Scyphozoa: medusas, formas livres, popularmente conhecidas como águas-vivas.

Acidentes com anêmonas e corais são pouco freqüentes e de pouca gravidade: o contato é rápido e existem
poucos nematocistos. Corais podem produzir cortes e introduzir fragmentos calcários. O gênero Anemona é o mais comum no Brasil. Corais são pólipos concentradores de cálcio e formam grandes recifes (gênero Orbicella e Oculina, os populares corais brancos).
Os acidentes mais importantes ocorrem devido às classes Hydrozoa (caravelas) e Scyphozoa (águas-vivas). As caravelas apresentam um balão flutuador de coloração azul-purpúrica, de onde partem inúmeros tentáculos. A caravela do Oceano Atlântico é a Physalia physalis que atinge 30 cm de comprimento do corpo e pode ter tentáculos de 30 metros. A freqüência dos acidentes é maior no verão, quando podem atingir a praia em grande número, provocando centenas de acidentes. A caravela (Physalia) é sem dúvida a responsável pelo maior número e pela maior gravidade dos acidentes desse gênero no Brasil.
As medusas também provocam acidentes. As mais perigosas, capazes de matar um homem em minutos, são as do gênero Chironex (box jellyfish), encontradas na Austrália. No Brasil, os acidentes mais graves são causados pela Chiropsalmus quadrumanus, da mesma família da Chironex e pela Carybdea alata, menos perigosa. Existem ainda as espécies Tamoya haplonema e a Cyanea sp. As medusas preferem águas de fundo arenoso e estuários de rios, recolhendose em águas profundas nas horas mais quentes do dia.

Ações do veneno
O veneno de celenterados é uma mistura de vários polipeptídeos que tem ações tóxicas e enzimáticas na pele humana podendo provocar inflamação extensa e até necrose. Outra ação importante é a neurotoxicidade que provoca efeitos sistêmicos, desorganiza a atividade condutora cardíaca levando a arritmias sérias, altera o tônus vascular e pode levar à insuficiência respiratória por congestão pulmonar. Atividade hemolítica foi descrita para o veneno de Physalia.

Quadro clínico

Manifestações locais
São as mesmas para todos os celenterados, ocorrendo ardência e dor intensa no local, que podem durar de 30 minutos a 24 horas. Placas e pápulas urticariformes lineares aparecem precocemente, podendo dar lugar a bolhas e necrose importante em cerca de 24 horas. Neste ponto as lesões urticariformes dos acidentes leves regridem, deixando lesões eritematosas lineares, que podem persistir no local por meses.

Manifestações sistêmicas
Nos casos mais graves há relatos de cefaléia, mal-estar, náuseas, vômitos, espasmos musculares, febre, arritmias cardíacas. A gravidade depende da extensão da área comprometida. A ingestão de celenterados pode levar a quadros gastrintestinais alérgicos e quadros urticariformes. Podem aparecer urticárias e  erupções recorrentes, estas a partir de um único acidente, além de reações distantes do local do acidente. O óbito pode ocorrer por efeito do envenenamento (insuficiência respiratória e choque) ou por anafilaxia.

Tratamento
a) Fase 1 - repouso do segmento afetado.
b) Fase 2 - retirada de tentáculos aderidos: a descarga de nematocistos é contínua e a manipulação errônea aumenta o grau de envenenamento. Não usar água doce para lavar o local (descarrega nematocistos por osmose) ou esfregar panos secos (rompe os nematocistos). Os tentáculos devem ser retirados suavemente levantando-os com a mão enluvada, pinça ou bordo de faca. O local deve ser lavado com água do mar.
c) Fase 3 - inativação do veneno: o uso de ácido acético a 5% (vinagre comum), aplicado no local, por no mínimo 30 minutos inativa o veneno local.
d) Fase 4 - retirada de nematocistos remanescentes: deve-se aplicar uma pasta de bicarbonato de sódio, talco e água do mar no local, esperar secar e retirar com o bordo de uma faca.
e) Fase 5 - bolsa de gelo ou compressas de água do mar fria por 5 a 10 minutos e corticóides tópicos duas vezes ao dia aliviam os sintomas locais. A dor deve ser tratada com analgésicos.


Fonte: Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais  Peçonhentos (FUNASA 2001)
VIII - Acidentes por Celenterados
FUNASA - outubro/2001 - pág. 86, 87, 88 e 89

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

CONHEÇA ESTA LAGARTA

Lonomia obliqua



As lagartas do gênero Lonomia obliqua são encontradas no sul e sudeste do Brasil. Possuem o corpo de coloração marrom com faixas longitudinais marrom caramelo. São contornadas de preto e tem manchas dorsais brancas. Suas cerdas são esverdeadas com formato de "espinhos" ramificados e pontiagudos lembrando um pinheirinho, com glândulas de veneno nas pontas. seu veneno pode provocar alterações da coagulação e hemorragias graves. Os pacientes envenenados devem ser tratados com soro antiveneno (soro antilonômico). Os acidentes ocorrem em todo o estado de SC com maior incidência na região oeste.



Fonte: Centro de Informações Toxicológica (CIT) Santa Catarina
www.cit.sc.gov.br/

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Veneno da mamba-negra tem analgésico melhor que morfina

Veneno da mamba-negra tem analgésico melhor que morfina


Pesquisa descobriu que um componente isolado da substância é capaz de bloquear um canal de transmissão da dor




O Estado de S.Paulo
O veneno de uma das cobras mais letais, a mamba-negra, está sendo usado no desenvolvimento de um analgésico tão poderoso quanto a morfina, mas sem os efeitos colaterais associados ao opioide. A conclusão faz parte de estudo publicado hoje na Nature. Pesquisadores do Instituto de Farmacologia Molecular e Celular do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França conseguiram isolar um componente do veneno - nomeado "mambalgina" - capaz de eliminar a dor em camundongos.
A eficácia da substância foi avaliada em testes de laboratório em que uma fonte de calor se aproximava do rabo e da pata dos roedores. Aqueles sob efeito da mambalgina não reagiram com sinais de dor ao estímulo.
A mambalgina anestesiou os canais de íon sensíveis ao ácido, um dos que participam do processo de transmissão da dor. Esses canais são ativados sempre que há uma baixa de pH no organismo, que pode ser provocada por uma inflamação dolorosa.
A substância não provocou disfunção motora, apatia, convulsão nem desconforto respiratório. E não levou à tolerância, processo em que é preciso aumentar a dose para se atingir o mesmo resultado.
O Instituto Butantã conduz duas pesquisas semelhantes com a cascavel. "Essas pesquisas ajudam a entender os mecanismos da dor", diz a pesquisadora Yara Cury, diretora do Laboratório Especial de Dor e Sinalização. Ela esclarece que o veneno não será necessariamente a matéria-prima de um remédio, mas pode servir de modelo para moléculas que se tornarão analgésicos. / MARIANA LENHARO


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL A VOCÊ




O Natal chegou. Com ele nossas esperanças, nossos novos sonhos. que nossas esperanças estejam sempre vivas, e que nossos sonhos tornem-se realidade. E que neste Natal o amor, a fé e a esperança estejam presentes em cada um de nós, que a cada novo dia do ano que está por começar estejamos iluminados. Feliz Natal, para você e a todos os seus familiares.

São nossos sinceros votos a você.








Feliz Natal





segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PROTEÍNA DO VENENO DA SERPENTE URUTU PODE SER BENÉFICA PARA O CORAÇÃO


Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Testes in vitro feitos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) indicam que a alternagina-C (ALT-C) – uma proteína extraída do veneno da serpente urutu (Bothrops alternatus) – é capaz de aumentar a força de contração cardíaca e tem potencial farmacológico a ser explorado.

A proteína está sendo testada no miocárdio de camundongos e de peixes durante o pós-doutorado de Diana Amaral Monteiro – com Bolsa da FAPESP – sob a supervisão do professor Francisco Tadeu Rantin e colaboração de Heloisa Sobreiro Selistre de Araújo e Ana Lúcia Kalinin.
Resultados preliminares foram apresentados por Monteiro durante a 28ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em agosto em Caxambu (MG).
“Se os resultados positivos se confirmarem em futuras etapas, essa proteína poderá ser útil no tratamento de doenças como insuficiência cardíaca, infarto e isquemia crônica do coração”, afirmou Monteiro.
A ALT-C foi isolada inicialmente durante uma pesquisa coordenada por Araújo e apoiada pela FAPESP. O método de obtenção da molécula foi patenteado por causa de sua propriedade de induzir a angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos.
“Como os estudos anteriores mostraram que a proteína promoveu revascularização e regeneração em pele lesada de ratos, surgiu a ideia de que também tivesse efeito benéfico no sistema cardiovascular”, contou Monteiro.
Nos testes já realizados, a pesquisadora administrou, por via intra-arterial, uma dose única de ALT-C no peixe traíra (Hoplias malabaricus). Após 7 dias, a contratilidade, in vitro, de tiras ventriculares isoladas do coração dos animais foi analisada. A ALT-C causou um aumento significativo na força de contração do miocárdio de traíra e nas taxas de contração e relaxamento, modulando positivamente a contratilidade cardíaca.
“Ainda vamos estudar os mecanismos responsáveis por essa melhora na função cardíaca. Mas já sabemos que essa proteína se liga a um receptor tipo integrina (proteína existente na superfície das células) e isso desencadeia uma série de sinalizações intracelulares, capazes de promover a ativação de genes e o aumento na produção do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), relacionado à angiogênese”, contou Monteiro.
O próximo passo da investigação, segundo a pesquisadora, será avaliar os efeitos dessa proteína nos mecanismos envolvidos na contração do coração de camundongos.
Ainda durante a reunião da FeSBE, Monteiro apresentou os resultados de seu projeto de doutorado orientado por Kalinin.
A pesquisadora investigou o efeito de diferentes vias de contaminação por mercúrio nos peixes brasileiros traíra e matrinxã (Brycon amazonicus) e observou que o metal prejudicou tanto a contratilidade e a capacidade de bombeamento do coração como as respostas cardiorrespiratórias dos animais em concentrações normais de oxigênio e em situações de hipóxia (baixa concentração de oxigênio dissolvido na água).
Os dados foram publicados nas revistas Aquatic Toxicology e Ecotoxicology


domingo, 22 de dezembro de 2013

VENENO DE ARANHA E ESCORPIÃO AJUDA A COMBATER A PRESSÃO ALTA


No veneno da aranha armadeira, outra surpresa. Ele também pode facilitar a ereção, ao contrário da maior parte dos medicamentos anti-hipertensivos, que causam a impotência.


Em um século de pesquisas pelo mundo, os cientistas já descobriram como melhorar a qualidade de vida dos hipertensos.
Mas ainda há muito que fazer. O uso de medicamentos redutores da pressão de forma contínua e orientada pelos médicos continua a ser a principal estratégia de controle da hipertensão.
Ha mais de 20 anos, a doença é alvo de estudos na Universidade Federal de Minas Gerais. E os pesquisadores mineiros já encontraram na natureza boas respostas para muitas dúvidas que ainda cercam a doença. Nos laboratórios da universidade, devem sair, no futuro, medicamentos que são capazes de controlar a pressão arterial e de combater os efeitos colaterais, provocados pela hipertensão.
Uma substância produzida pelo próprio organismo humano é à base de um novo medicamento. Esse remédio tem conseguido controlar a pressão de mulheres grávidas, que sofrem de pré-eclâmpsia, uma doença que pode matar a mãe ou o bebê.
A operadora de telemarketing Cínthia Carvalho da Silveira foi internada no sétimo mês de gravidez para evitar problemas. “Se eu não tivesse consulta naquele dia, eu nem iria saber que a minha pressão estava 18 por 11”, conta.
Os remédio convencionais nem sempre podem ser usados pelas grávidas. O novo medicamento não tem efeitos colaterais e não ameaça a gestação.
“Como estamos trabalhando com um princípio que é endógeno, que é produzido pelo próprio organismo, ele pode ser usado em grávidas. Com isso, esperamos poder viabilizar que a gravidez chegue a termo, com o controle do quadro clínico dessas pacientes”, aponta o pesquisador Robson Santos, da UFMG.


O escorpião amarelo pode salvar vidas, com o mesmo veneno que mata. O acaso ajudou os pesquisadores que buscavam um antídoto para a dolorosa picada, e eles descobriram nessa substância um poder que nem conheciam.
“Fizemos teste em animais de pequeno porte e vimos que ela pode abaixar a pressão para até três dias, agindo diferentemente do que ocorre com outros medicamentos já conhecidos contra o aumento da pressão arterial”, destaca o pesquisador Adriano Pimenta, da UFMG.
E, no veneno da aranha armadeira, outra surpresa. Além de abaixar a pressão arterial, ele pode facilitar a ereção, ao contrário da maior parte dos medicamentos anti-hipertensivos, que causam a impotência.
“Isso foi descoberto, porque pacientes chegavam aos hospitais com uma ereção prolongada e dolorida que se chama priapismo”, conta a pesquisadora Maria Elena de Lima, da UFMG.
Assim foi isolada mais uma molécula de combater a hipertensão. Observando a medicina popular, os especialistas investiram na mangaba. O chá da casca já era muito usado. E a folha forneceu um remédio ainda mais potente e mais barato que livra o paciente também do fantasma da impotência.
“Nós estamos em fase de estudo com a planta, mas até agora tudo indica que não tem esse efeito colateral. Além do mais, entre outros mecanismos de ação da planta, ele é um vaso dilatador. Baseado nisso, poderia até melhorar a função”, destaca a pesquisadora Virgínia Soares Lemos, da UFMG.





sábado, 21 de dezembro de 2013

VENENO DE ARANHA É ARMA CONTRA IMPOTENCIA

Veneno de aranha 'é arma contra impotência'


O veneno da aranha brasileira phoneutria nigriventer, conhecida como armadeira, poderá ser usado para o desenvolvimento de remédio natural contra impotência.
Cientistas observaram que homens picados pela aranha apresentavam diferentes sintomas, incluindo priapismo (ereção do pênis dolorosa e persistente).
A toxina que seria responsável pelo priapismo, Tx2-6, foi isolada pelos pesquisadores e injetada em ratos para análise dos efeitos colaterais.
A ereção nos animais foi monitorada e constatou-se que essa foi potencializada após a injeção de Tx2-6 – substância que poderia ser utilizada para remédios contra a impotência.
Mais testes estão sendo realizados agora por pesquisadores brasileiros na Medical College of Georgia, nos Estados Unidos.
O estudo foi feito por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais em colaboração com a Fundação Ezequiel Dias.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MENSAGEM NATALINA



Amigo(a) ontem encontrei com o Papai Noel e ele me disse que eu poderia pedir qualquer coisa neste Natal! Meu pedido foi para ter meus amigos bem pertinho de mim neste Natal e Ano Novo. Por isso eu já vou avisando, ser por acaso aparecer um velhinho por aí e ele tentar te empacotar, relaxa... e por favor, vê se colabora, tá? Aos meus queridos amigos e amigas, meus sinceros votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo!








FELIZ NATAL E PROSPERO 2014

ALGUNS DOS ANIMAIS RESGATADOS

Caros amigos estamos quase no final do ano por este motivo postarei algumas fotos de animais que foram resgatados pelo Nucleo de Proteção Ambiental. lembre-se que todos os animais resgatados por este Nucleo foram reintroduzidos ao seu habitat natural. 

     












    












   


















 Nucleo de Proteção Ambiental

Educando, preservando e protegendo


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A CÓPULA DAS SERPENTES

Cópula


Por não terem membros à cópula se torna um ato curioso. Não tendo como segurar e conter a fêmea, durante a cópula (ato sexual), o macho utiliza-se do próprio pênis para fixar-se à parceira.
Os ofídios machos possuem dois órgãos copuladores, chamados de hemipênis. Eles apresentam espinhos ou pregas que fazem sucção e permitem realizar eficientemente a cópula. Durante o ato, apenas um, de cada vez, é introduzido na cloaca (abertura urogenital). Estes órgãos não são visíveis externamente, ficam alojados invertidos dentro da cauda do macho. No momento que acontece a cópula as cloacas do macho e da fêmea se encostam e um dos hemipênis é colocado diretamente dentro da fêmea. Como são revestidos de espinhos ou pregas calcaria, ele se prende à parede da cavidade, impedindo que o casal se solte.
O esperma pode ser armazenado por três meses pela fêmea para fecundar-se em uma época com maior abundancia de alimento, ou melhor, clima.
A cópula pode levar de alguns minutos a setenta e duas horas.




Nucleo de Proteção Ambiental

Educando, preservando e protegendo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Veneno de cascavel gera o mais potente analgésico



O Instituto Butantã, órgão vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo, desenvolveu uma nova substância a partir do veneno de cobra cascavel, com um poder analgésico 600 vezes maior que o da morfina. A vantagem da nova droga é que ela não causa dependência física como a morfina, já que age em receptores diferentes, e será mais eficaz que os analgésicos hoje existentes para dores crônicas como as do câncer.
A ideia nascida com o fundador do instituto e pioneiro no estudo de serpentes no Brasil, Vital Brazil, somente agora pode ser colocada em prática, quando se conseguiu isolar as moléculas do veneno responsável pela analgesia. O próximo passo é a realização de testes clínicos, com apoio da Fapesp e do Consórcio Farmacêutico (Coinfar).
“A descoberta desta nova substância, extremamente potente e sem poder de dependência, pode modificar, de maneira única a utilização de analgésicos em pacientes”, afirma o diretor do instituto Butantã, Otávio Mercadante. A proteína do veneno da cascavel, a Enpak, responsável pelo formigamento e adormecimento do local da picada, só foi caracterizada, isolada e sintetizada 70 anos depois de ter sido usada empiricamente por Vital Brazil para aliviar as dores de pacientes com câncer.
Segundo a pesquisadora Yara Cury, do Laboratório de Fisiopatologia do Butantã, que coordena os estudos sobre a nova substância, o primeiro efeito da picada de uma cascavel é uma sensação de formigamento, seguida de adormecimento local. “Então a pergunta óbvia é: seria efeito de um componente analgésico do veneno?’, questiona a pesquisadora. ‘Procuramos registros e documentos sobre o assunto em arquivos e gavetas do instituto e descobrimos que Vital Brazil diluía o veneno e o enviava para o exterior’, contou Cury. Os médicos conhecidos de Vital Brazil utilizavam o remédio em pacientes com câncer e depois enviavam relatos que indicavam que o veneno (soluto) era muito eficiente no alívio da dor. Não havia menção à reações adversas.
Os documentos sobre o assunto remontam à década de 30 quando não havia estudos experimentais como os de hoje, daí a falta de informações mais detalhadas sobre o tratamento. ‘O que se sabia, conta Yara, é que o veneno da nossa cascavel, diferentemente de outras espécies de cascaveis, como as norte-americanas, é neurotóxico, mais parecido com o das najas indianas. Depois do soluto crotálico, desenvolvido pelo instituto, o Butantã passou a produzir o que eles chamam de ‘anaveneno’, tratado com formol, que era usado para aliviar dores reumáticas e nevralgias. Os produtos foram descontinuados na medida em que as normas de fabricação de medicamentos se tornaram mais rígidas para preservar a segurança dos tratamentos.
A partir daí a equipe da Dra. Cury começou as pesquisas em 1991 e conseguiu caracterização farmacológica da substância analgésica contida no veneno da cascavel. A grande surpresa é que ela revelou, em uma única dose, um poder de analgesia 600 vezes maior que o da morfina, resultado que se prolonga por até cinco dias, sem efeitos colaterais. Agora o medicamento entra em testes pré-clínicos, que vão determinar sua introdução no mercado.


Fonte: FAPESP