Essa é uma das melhores notícias que o planeta recebeu em 2015: pesquisadores encontraram tartarugas recém-nascidas nas Ilhas Galápagos depois de 100 anos sem vestígios das mesmas.
Na Ilha Pinzón, uma das menores do arquipélago das Ilhas Galápagos, pesquisadores puderam observar várias tartarugas pequenas. Esses recentes nascimentos de tartaruga são uma excelente notícia, pois elas estão ameaçadas de extinção pela atividade humana na ilha.
Quando Charles Darwin chegou nessas ilhas, viviam 15 tipos de tartarugas gigantes, mas, atualmente, restam apenas 11 devido à presença humana e a chegada de animais como porcos, cães, gatos e ratos. Assim, nos últimos anos, a preservação desses animais dependeu de esforços humanos para cuidar das tartaruguinhas, desde o nascimento até a hora em que estejam suficientemente grandes para não serem caçadas por predadores.
Os pesquisadores acreditam que a erradicação de ratos feita na ilha por diferentes organizações é um dos fatores mais importantes que possibilitou às tartarugas reproduzirem-se e nascerem fora do cativeiro.
Embora tenham sido encontrados somente dez filhotes, os pesquisadores acreditam que isso é apenas a ponta do iceberg, pois de acordo com as projeções, é provável que haja pelo menos 100 vezes mais tartarugas filhotes do que as que puderam ser observadas. James Gibbs, líder de um desses grupos científicos, observou 300 tartarugas durante toda sua viagem, o que sugere que existam pelo menos 500 vivendo nas ilhas.
Na década de 60 havia somente 100 tartarugas gigantes vivendo nas ilhas Galápagos, por isso é uma ótima notícia saber que, por vezes, conseguimos corrigir os danos que estamos causando à natureza.
Graças a Earthables sabemos que há mais tartarugas recém-nascidas nas Ilhas Galápagos.
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