Pesquisa mostra que operárias do gênero Trigona "mordem" com persistência e morrem durante o ataque por ficarem presas durante muito tempo ao alvo (foto:divulgação)
Agência FAPESP – Por não terem o ferrão funcional das abelhas Apis mellifera, as abelhas sem ferrão (Meliponini) costumam ser vistas como inofensivas e incapazes de se defender de um eventual ataque de predadores ou de saqueadores às suas colônias.
Um estudo realizado por pesquisadores da University of Sussex, do Reino Unido, em colaboração com colegas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – ambas da Universidade de São Paulo (USP) –, revelou que, apesar de serem incapazes de ferroar como as Apis mellifera por terem o ferrão vestigial (atrofiado), as abelhas sem ferrão apresentam diferentes mecanismos de defesa.
Um deles é “morder” com tanta persistência um alvo intruso ao ponto de não se desprender e morrer durante o ataque, sacrificando-se para proteger a colônia do saque de seu alimento por outras abelhas “ladras” e da predação por outros animais.
Os resultados do estudo, realizado no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP, foram publicados na revista Behavioral Ecology and Sociobiology.
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fonte: http://agencia.fapesp.br/com_ataque_suicida_abelhas_sem_ferrao_protegem_a_colonia/20493/
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