quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Brasil exporta cerca de 112 trilhões de litros de água doce por ano

28 Jan 2015

Atuação no mercado de commodities coloca em pauta a exportação indireta de recursos hídricos 

Contêineres saem diariamente de portos na costa brasileira abarrotados de carne bovina, soja, açúcar, café, entre outros produtos agrícolas exportados para o mundo. Mas dentro deles há um insumo invisível, cujo valor ultrapassa cálculos estritamente econômicos. Ao longo do ano, o Brasil envia ao Exterior cerca de 112 trilhões de litros de água doce, segundo dados da Unesco — o equivalente a quase 45 milhões de piscinas olímpicas ou mais de 17 mil lagoas do tamanho da Rodrigo de Freitas. Tantos litros são o total dos recursos hídricos necessários para produzir essas commodities. E colocam o país como o quarto maior exportador de “água virtual”, atrás apenas de Estados Unidos (314 trilhões litros/ano), China (143 trilhões litros/ano) e Índia (125 trilhões litros/ano). A exportação desse recurso, ainda que indiretamente, tende a crescer num cenário de escassez global, pressionando o país a pensar em políticas públicas voltadas à gestão hídrica.A posição do Brasil no alto do ranking não se deve tanto ao desperdício da água ou à falta de produtividade nas atividades agropecuárias do país, mas principalmente a um fenômeno global de escassez dos recursos hídricos. Num momento em que países como Malta e Kuwait têm 92% e 90%, respectivamente, de “água virtual” importada em seus produtos, o Brasil, com disponibilidade hídrica e territorial, tende a ganhar relevância. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2007 e 2010, as commodities avançaram de 41% para 51% no total de produtos vendidos pelo país ao exterior.


As Nações Unidas (ONU) estimam que, até 2025, cerca de dois terços da população mundial estarão carentes de recursos hídricos, sendo que cerca de 1,8 bilhão enfrentarão severa escassez de água. Na metade do século, quando já seremos 9 bilhões de habitantes do mundo, 7 bilhões enfrentarão a falta do recurso em 60 países. A água, portanto, já é motivo de conflitos em várias regiões do mundo.
— A alocação dos recursos hídricos, além de ambiental, é uma questão econômica, porque quando a água é escassa é preciso destiná-la para onde haverá maiores benefícios para a sociedade. Mas sendo a água um bem público, o mercado não é o único determinante. A água deve ser usada para produzir alimentos para a população, para culturas ligadas a biocombustíveis ou para plantações de commodities para exportação? Isso é uma escolha política — aponta Arjen Hoekstra, criador do conceito de “pegada hídrica” e autor de diversos estudos sobre água virtual numa parceria entre Unesco e a Universidade de Twente.
saiba mais
http://www.inajanews.com/index.php/2013-01-31-07-20-51/item/247-brasil-exporta-cerca-de-112-trilhoes-de-litros-de-agua-doce-por-ano

Desmatamento na Floresta Amazônica aumenta mais de 400%

Edição do dia 02/01/2015


Aumento aconteceu em comparação a novembro de 2013. Dado foi divulgada pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia.

Levantamento de uma ONG do Pará mostra a devastação da Floresta Amazônica. Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), só em junho do ano passado uma área do tamanho de uma capital foi desmatada na floresta.
A área que desapareceu da floresta no ano passado é tão grande que caberiam nela quase 406 mil campos iguais ao do Maracanã. Foram destruídos 2.898 km². Árvores e mais árvores foram derrubadas. Pouco mais da metade dessa área desapareceu no primeiro semestre de 2014. Em junho, mais de 800 km² de verde sumiram, a maior taxa do ano passado. Comparando com uma capital do país, pode-se dizer que uma área do tamanho de São Luís, no Maranhão, foi toda destruída.
Agora é tempo de chuvas na Amazônia e fica mais difícil monitorar o desmatamento. É por isso que o boletim do Imazon preocupa. Mesmo com o céu encoberto por muitas nuvens, os satélites revelaram que, em novembro de 2014, a destruição da floresta aumentou em 427% em relação a novembro de 2013.

O Mato Grosso (18%) e o Pará (70%) foram os estados que mais desmataram. Em Mato Grosso, para aumentar a produção de soja e milho. Já no Pará, são as obras de infra-estrutura e a construção de usinas hidrelétricas que vêm contribuindo para a especulação de terras públicas e a derrubada da floresta.

Segundos os pesquisadores do Imazon, esse aumento significativo é explicado principalmente porque em novembro de 2013 a área analisada foi menor, por causa da grande concentração de nuvens na região. Na medição de 2014, os satélites registraram novos focos de desmatamento, especialmente no nordeste do Pará, que não tinham sido detectados antes, pois a área de abrangência do satélite estava encoberta.
saiba mais 
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/01/desmatamento-na-floresta-amazonica-aumenta-mais-de-400.html

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Soltura de animais Silvestres





BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Barra Velha SC











Caros amigos leitores no dia 27 de janeiro de 2015 o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, realizou soltura de dois animais silvestres recém resgatados.

Por volta das 10:00 o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiro Voluntário de Barra Velha SC, realizou a Soltura de uma serpente não peçonhentas, e uma aranha caranguejeira que foram resgatadas pelo  em Zona Urbana de Barra Velha SC.

Bombeiros Voluntários Envolvidos
Bombeiro Voluntário Roberto
Bombeiro Voluntário Sidnei

A baixo segue fotos das serpentes  e o link referido a cada resgate realizado pelo Núcleo de Proteção Ambiental dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC:

http://npabombeiro.blogspot.com/2015/01/cobra-cipo-e-encontrada-no-interior-de.html

http://npabombeiro.blogspot.com/2015/01/aranha-carangueijeira-e-encontrada-em.html


Lembramos a população de Barra Velha SC, que o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) atende este tipo de Emergência, Resgatando animais Peçonhentos e Venenosos e animais silvestres que estejam causando risco a população pedimos aos cidadães que não tente matar ou capturar estes animais, nos comunique da presença deles e iremos Resgata-los. Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) possui pessoal Treinado e Qualificado para este tipo de Ocorrência.

Tel: de Emergência 34460000
 José Roberto Cruz
   Chefe - Núcleo de Proteção Ambiental (NPA)



O Bioma Cerrado



O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.
Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari (Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona crassifolia) e as sementes do Barú (Dipteryx alata).
Contudo, inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais que ocorrem no Cerrado estão ameaçadas de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O Bioma apresenta 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação; desse total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs (0,07%).

fonte http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cobra Cipó é encontrada no interior de residencia em Barra Velha SC





BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Barra Velha SC










Caros amigos leitores no dia 26 de janeiro de 2015 o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, recebeu uma cobra Cipó das mãos do Srº Fabio dos Santos,  morador da Cidade de Barra Velha SC, as 14:43 hs, o Animal foi recolhido pelo mesmo em sua residencia na Paralela da BR 101 Km 88  nº 146, no Bairro São Cristovão.

O Cidadão foi atendido nos Bombeiros Voluntários,  e foi preenchida a ficha de ocorrência, o animal foi encaminhado para o Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, e o Cidadão foi orientado a não mais capturar ou resgatar animais e sim nos avisar de sua presença para que nossa Equipe de Resgate de Animais Peçonhentos e Venenosos façam o resgate, assim evitamos o risco desnecessário de um acidente e envenenamentos causados por estes animais.


NOME CIENTÍFICO: Chironius bicarinatus 

NOME POPULAR: Caninana - Verde - Cobra Cipó


FAMÍLIA: COLUBRIDAE

Características: serpente não peçonhenta de tamanho médio a grande podendo medir até 1,7m, corpo delgado e cauda muito longa. Ocorre desde o nordeste do Brasil, pela costa Atlântica ate o sul do Rio Grande do Sul, a distribuição estende-se para oeste no sul do Brasil atingindo o Uruguai e Argentina. Possui hábito sub arborícola e atividade diurna. Alimentam-se de anurus e pequenos lagartos. Quando acuados elevam a parte superior do corpo, inflam e achatam laterlamente o pescoço e escancaram a boca, desferindo botes se a ameça persiste.

Lembramos a população de Barra Velha e São João do Itaperiú SC, que o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) atende este tipo de Emergência Resgatando animais Peçonhentos e Venenosos que estejam causando risco a população pedimos aos cidadães que não tente matar ou capturar estes  animais, nos comunique da presença deles e iremos Resgata-los. Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) possui pessoal Treinado e Qualificado para este tipo de Ocorrência.

Tel: de Emergência 34460000
 José Roberto Cruz
   Chefe - Núcleo de Proteção Ambiental (NPA)


Aranha Carangueijeira é encontrada em interior de Residencia





BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Barra Velha SC










Caros amigos leitores no dia 26 de janeiro de 2015 o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, recebeu uma Aranha Caranguejeira das mãos do Srº Everaldo Hinacio,  morador da Cidade de Barra Velha SC, as 12:34 hs, o Animal foi recolhido pelo mesmo em sua residencia na Rua Figueirinha nº 780, no Bairro Pedras Brancas.

O Cidadão foi atendido pelo Bombeiro Voluntário Jeckeson, e foi preenchida a ficha de ocorrência, o animal foi encaminhado para o Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, e o Cidadão foi orientado a não mais capturar ou resgatar animais e sim nos avisar de sua presença para que nossa Equipe de Resgate de Animais Peçonhentos e Venenosos façam o resgate, assim evitamos o risco desnecessário de um acidente e envenenamentos causados por estes animais.

O Sul do Brasil, desde Santa Catarina, o Paraná, Rio Grande do Sul, Norte da Argentina, desde o Atlântico até os contra-fortes dos Andes, e mesmo nos vales do maciço do Aconcágua, ao longo do Passo dos Incas, são habitados pelo gênero Grammostola, com cerca de oito espécies diferentes. Já Vital Brazil, em 1923, estudava os venenos delas durante anos à sua sistemática, biologia, ecologia e dosagem de seus venenos. São aranhas das mais mansas.Impressionam a suas dimensões, principalmente dos machos de Grammostola mollicoma. Impressionam a suas dimensões, principalmente dos machos de Grammostola mollicoma. O Instituto Butantã possuiu exemplares com 28 cm de comprimento de pernas. As florestas das araucárias formam seu esconderijo predileto. São geralmente negras; depois da muda apresentam iridescência metálica vistosa; sobre o dorso do abdome existe pelos cor de fogo.


A alimentação de caranguejeiras não oferece dificuldade alguma: aceitam camundongos adultos ou recém-nascidos, ainda sem pelos pássaros implumes, gafanhotos gordos, baratas, pequenas rãs ou mesmo pedaços de carne de açougue bem frescos. Vital Brazil conseguiu que algumas caranguejeiras matassem com seu veneno e devorassem partes de serpentes venenosas e peçonhentas.

Lembramos a população de Barra Velha e São João do Itaperiú SC, que o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) atende este tipo de Emergência Resgatando animais Peçonhentos e Venenosos que estejam causando risco a população pedimos aos cidadães que não tente matar ou capturar estes  animais, nos comunique da presença deles e iremos Resgata-los. Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) possui pessoal Treinado e Qualificado para este tipo de Ocorrência.

Tel: de Emergência 34460000
 José Roberto Cruz
   Chefe - Núcleo de Proteção Ambiental (NPA)



ONG lista 15 animais em risco de extinção em 2015




A ONG Mother Nature Network fez um alerta ao mundo esta semana. O organismo divulgou uma lista com 15 animais que podem entrar em extinção este ano. O mais ameaçado é o rinoceronte de Java.

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Foto: RIA Novosti


Há apenas cerca de 40 exemplares deste rinoceronte vivendo em seu único reduto, o Parque Nacional Ujong Kulon. Duas de suas três subespécies já não existem mais.
O vaquita, o menor boto do mundo, também corre sério perigo. Todos os 90 exemplares ainda existentes vivem no mar de Cortez, no México. A espécie é a segunda mais ameaçada. Logo à frente do lêmure esportivo do norte, que perdeu 80% de sua população nos últimos 21 anos e vive no norte do Madagascar.
As tartarugas-de-pente estão em quarto entre os animais mais ameaçados de extinção, mesmo com números importantes na tentativa de recuperação de sua população, que vive especialmente no Caribe. Seu risco de acabar, porém, ainda é grande e até um pouco maior que o Leopardo do Amur, cujos raros exemplares vivem no Primorie, na Rússia.
A lista da Mother Nature Network conta ainda com outras 10 espécies: a arara de garganta azul, o gorila das montanhas, o elefante asiático, o ganso do Havaí, a girafa, o morcego de Indiana, o lince ibérico, o sapo do pulverizador de Kihansi, o papagaio kakapo e a foca monge do Havaí.


fonte http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_23/ONG-lista-15-animais-com-risco-de-extin-o-em-2015-4739/

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_23/ONG-lista-15-animais-com-risco-de-extin-o-em-2015-4739/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Plantas brasileiras que correm o risco de extinção



Orquídea: maior número de espécies na categoria ‘vulneráveis’, segundo o Livro Vermelho da Flora


Estudo mostra que estão ameaçadas cinco vezes mais espécies da flora do que se imaginava


Como sabemos o Brasil possui uma das floras mais ricas do mundo, mas sem o devido cuidado ela pode entrar em extinção definitivamente. O número de espécies de plantas prestes a desaparecer no Brasil é cinco vezes superior à previsão oficial atual, alertam especialistas. Com isso, muitos avanços para a sociedade — como, por exemplo, remédios para doenças graves que poderiam ser descobertos a partir da flora — simplesmente jamais vão acontecer. Segundo o estudo, há pelo menos 2.118 espécies brasileiras com chances de sumir para sempre no país mais verde da América Latina.

De acordo com o Eco debate, o ritmo da extinção é muito mais rápido do que o da ciência para identificar e descobrir novas espécies. Especialistas calculam que ainda se desconhece entre 10% e 20% das angiospermas (plantas com flores e frutos). Em contraste, a taxa de extinção é atualmente mil vezes maior do que o nível registrado historicamente, dize o livro. 

Além disso, até 2012 apenas 14.500 espécies globais tinham sido incluídas na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Parcialmente financiado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), o livro brasileiro abrange quatro anos de estudos e analisa 4.619 espécies, cerca de 10% das plantas do Brasil. 

Obras sem sustentabilidade e incêndios são perigos 

“Todas as espécies em risco de extinção trazem uma consequência econômica e social”, afirmou o biólogo Gustavo Martinelli, coordenador do Livro Vermelho da Flora do Brasil (2013), segundo o portal Ecodebate. Mês passado, a publicação ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Ciências Naturais.

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