quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O OLFATO DAS SERPENTES


O olfato é o principal órgão de orientação, ele é capaz de suprir as deficiências visuais e auditivas.
Serpentes não sentem o cheiro propriamente pela narina.
Todo o sistema de captação de partículas dispersas no ar, que constitui o odor, é realizada pela língua. Quando em movimento, as serpentes agitam constantemente sua língua bífida. Cada vez que a língua é projetada para fora da boca, uma secreção grudenta faz com que as partículas dispersas  no ar fiquem aderidas às duas pontas, razão pela qual ela vibra rapidamente para que a maior quantidade possível de elementos fiquem aderidos às extremidades. Quando a língua é retraída antes de ser limpa e banhada novamente com a secreção, cada ponta com a secreção contendo as partículas coletadas é introduzida em um orifício localizado no céu da boca (vomeronasal Jacobson) onde elas são depositadas e analisadas.
A ponta que estava mais próxima da fonte do odor terá mais partículas e isto é o suficiente para fornecer com precisão a direção. Para cada ponta existe um orifício correspondente.
As análises rápidas desses odores permitem, mesmo em completa escuridão, reconhecer o ambiente, procurar alimentos e se proteger de possíveis agressores.



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