domingo, 8 de novembro de 2015

Aranhas

Aranha armadeira

São animais sem esqueleto interno. A sustentação e a proteção de seu corpo são feitas por uma carapaça externa, composta por uma substância chamada quitina. Essa proteção é extremamente importante para evitar a perda de água, o que permite que as aranhas e outros animais do grupo dos artrópodos (escorpiões, insetos, crustáceos) consigam sobreviver em ambientes muito variados. 


As aranhas são encontradas desde buracos e frestas no solo a até muitos metros de altura nas copas de árvores; de desertos a florestas úmidas; de ecossistemas totalmente preservados até o centro de grandes metrópoles. Isso se deve também à sua capacidade de produzir abrigos com uma mistura de proteínas denominada seda, secretada por glândulas localizadas no abdômen da aranha. A seda é trabalhada a fim de formar diferentes tipos de teias, utilizadas desde o revestimento de suas tocas até a formação das belíssimas redes de captura de insetos, que são o principal alimento das aranhas. 

Para capturar seu alimento, as aranhas utilizam um sistema sensorial muito desenvolvido composto por órgãos sensíveis a estímulos químicos (presentes em algumas de suas oito patas) e estímulos físicos (principalmente vibrações). Embora a maioria das aranhas possua oito olhos, poucas utilizam a visão como orientação principal. A dieta é composta também por animais maiores (lagartos, anfíbios, filhotes de roedores e pássaros). Para capturá-los, as aranhas desenvolveram um aparelho venenoso que auxilia na imobilização da presa e na digestão do alimento. 

O veneno está presente na grande maioria das aranhas (em todo o mundo, são conhecidos somente dois grupos de aranhas sem veneno), e sua composição química é bastante variada entre as espécies. A grande maioria tem veneno pouco tóxico para o organismo humano, como as caranguejeiras. Porém, o veneno de outras afeta o homem de maneira mais grave. Quando se sentem ameaçadas, as aranhas picam para se defender.

Para que os acidentes com aranhas ou outros animais peçonhentos não ocorram, devemos adotar as seguintes medidas:

- Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas;

- Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Manter a grama aparada; limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto das casas;

- Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo; combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento das aranhas que deles se alimentam; verificar a presença de aranhas em hortifrutigranjeiros;

- Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes para impedir o trânsito de aranhas pela residência.

Em qualquer acidente com animais peçonhentos deve-se procurar socorro médico.

Os envenenamentos humanos por aranhas são chamados de araneísmo.

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