terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

As Serpentes e suas Modificações Adaptativas para Fins Alimentares

As cobras nunca mastigam ou dilaceram seu alimento, mas os engolem inteiro. Podem comer presas de diâmetro maior do que o de seu corpo devido a uma serie de modificações adaptativas que incluem:
União das duas mandíbulas na parte anterior por ligamentos elásticos.
Quadrado frouxamente articulado, tanto com a mandíbula como com o crânio.
Movimento dos ossos do palato. Em conseqüência, a boca pode ser largamente distendida.
Os delicados dentes apontados para trás na maxila, mandíbula e palato, evitando que o alimento escorregue para frente uma vez começada a deglutição.
Ausência de esterno e costelas livres de qualquer articulação ventral, para que o corpo possa dilatar-se.
Presença de pele mole, elástica, entre as escamas no dorso e nos lados do corpo, permitindo larga distensão.
Paredes finas e, elásticas do esôfago e do estômago.

Posição bem anterior da glote, entre as mandíbulas e logo atrás da chanfradura para a língua delgada, o que permite respiração durante a deglutição do alimento. Durante a deglutição, a glote pode ser projetada para frente para auxiliar a respiração e as maxilas e mandíbulas flexíveis avançam alternadamente em um movimento de andar sobre a presa.



Bombeiros Voluntários 
 Barra Velha e São João do Itaperiú
Santa Catarina - Brasil

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