As cobras nunca mastigam ou dilaceram seu alimento, mas os
engolem inteiro. Podem comer presas de diâmetro maior do que o de seu corpo
devido a uma serie de modificações adaptativas que incluem:
União das duas mandíbulas na parte anterior por ligamentos
elásticos.
Quadrado frouxamente articulado, tanto com a mandíbula como
com o crânio.
Movimento dos ossos do palato. Em conseqüência, a boca pode
ser largamente distendida.
Os delicados dentes apontados para trás na maxila, mandíbula
e palato, evitando que o alimento escorregue para frente uma vez começada a
deglutição.
Ausência de esterno e costelas livres de qualquer
articulação ventral, para que o corpo possa dilatar-se.
Presença de pele mole, elástica, entre as escamas no dorso e
nos lados do corpo, permitindo larga distensão.
Paredes finas e, elásticas do esôfago e do estômago.
Posição bem anterior da glote, entre as mandíbulas e logo
atrás da chanfradura para a língua delgada, o que permite respiração durante a
deglutição do alimento. Durante a deglutição, a glote pode ser projetada para
frente para auxiliar a respiração e as maxilas e mandíbulas flexíveis avançam
alternadamente em um movimento de andar sobre a presa.
Bombeiros Voluntários
Barra Velha e São João do Itaperiú
Santa Catarina - Brasil